Vigilância Sanitária afirma que houve redução dos ‘bichos geográficos’ na Ilha do Rodeadouro

por Carlos Britto // 06 de maio de 2016 às 16:00

380872-Bicho-geográfico-o-que-é-como-tratar-1Banhistas que frequentam a Ilha do Rodeadouro, entre as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), estão aflitos diante da possibilidade de um novo surto do ‘bicho geográfico’ no balneário. A presença da larva preocupou tanto que o Corpo de Bombeiros chegou a desativar, no último mês, o Posto Guarda-Vidas localizado na ilha, após um alerta emitido pela Vigilância Sanitária.

Mas nesta sexta-feira (6) a Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) enviou um nota ao Blog na qual garante que novos estudos apontam a redução da presença do helminto do Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum (larva migrans), conhecido popularmente como bicho geográfico.

A Vigilância Sanitária explica que realizou duas coletas em pontos aleatórios da Ilha, com intervalos de 10 dias, totalizando 20 amostras. No material coletado foi possível verificar uma redução da presença de helmintos em sua forma adulta e a ausência de ovos dos respectivos helmintos em todas as amostras.

Ainda segundo o órgão, há cerca de dois anos, a ilha passou por uma intervenção da Vigilância Sanitária, fato que contribuiu para a redução dos parasitas. Após orientações da AMVS, os comerciantes do local vêm realizando medidas preventivas, como a aplicação de cal na areia, e isso influenciou positivamente no resultado das amostras.

A Agência informa que vai continuar atuando na Ilha do Rodeadouro para garantir a segurança sanitária, com atividades educativas e o recolhimento de animais abandonados. Ao mesmo tempo, a AMVS tranquiliza os comerciantes e banhistas quanto à circulação de pessoas no ilha, mas pede que estas evitem levar animais ao local ou jogar restos de alimentos na areia.

 Ciclo de vida do parasita

O ciclo de vida desse parasita começa quando animais (cães e gatos) infectados por helmintos eliminam os ovos em suas fezes. Ao receber as fezes contaminadas, o solo – quente, úmido e arenoso – se torna um meio propício para evolução dos ovos, que eclodem liberando as larvas. O homem pode se infectar pela ingestão das larvas ou através da penetração direta pela pele, o que é mais comum.

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