O juiz da Vara Regional da Infância e Juventude da 18ª Circunscrição, Marcos Bacelar, vai intervir pessoalmente em um caso de violência praticada por um grupo de estudantes contra um colega de sala. Uma audiência de mediação e conciliação será realizada pelo magistrado hoje (27), às 11h, na Escola de Referência Clementino Coelho, de onde vem a denúncia de um caso de bullying.
A ação faz parte do projeto Escola Legal, lançado pela Vara Regional da Infância da 1ª Circunscrição (Recife) e que agora também está sendo implantado na comarca de Petrolina. A iniciativa visa prevenir e coibir a violência em que crianças e adolescente aparecem como agentes ativos ou passivos, inclusive aquelas que atingem os alunos fora da escola, inclusive os casos de abuso sexual que chegam ao conhecimento dos educadores.
O Escola Legal começou a ser implantado em Petrolina há um mês. O primeiro passo foi dado com uma audiência promovida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco com a participação do Ministério Público, das polícias Militar e Civil, dos conselhos Tutelar e de Direitos, das secretarias municipais de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest) e de Educação.
Entre outras estratégias, o projeto a criação de um Comitê de Mediação de Conflitos, formado inclusive por professores e pais de alunos. Se já estivesse criado em Petrolina, este comitê iria fazer mediação da denúncia do caso de bullying na Escola Clementino Coelho fica, que chegou ao conhecimento do juiz da infância nesta quinta-feira, 26.
O que é bullying
O termo, de origem inglesa, se refere a todo tipo agressão sofridas por crianças e jovens feitas por colegas. As agressões físicas geralmente estão associadas com as de cunho psicológicas, como apelidos pejorativos. O fenômeno é uma realidade cada vez mais presente nas escolas públicas e particulares do País e se alimenta principalmente pelo preconceito e pela covardia. Os agressores geralmente agem em grupo. O bullying pode marcar a vítima pelo resto da vida, inclusive com transtornos mentais
