O uso da água na bacia do rio São Francisco passará a ser cobrado a partir de agosto, segundo informações do Globo Rural. A decisão partiu dos próprios usuários, preocupados em buscar alternativas para evitar o desperdício. Os valores serão faturados para serem pagos pelas companhias de saneamento que captam a água bruta de rios e aquíferos, tratam e distribuem para indústrias, irrigação e consumidores comuns.
O assunto foi o tema principal dos debates, na tarde da última quinta-feira (15), no Seminário “Planejamento Estratégico do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos”, em Brasília. “Um dos focos da discussão foi a melhoria dos mecanismos de cobrança,para torná-la mais efetiva”, afirma o diretor de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Marco Neves.
Marco Neves explicou que as discussões não foram apenas sobre a eficiência na cobrança, mas também na aplicação de recursos públicos para a melhoria da qualidade das águas. Também foram enfatizadas as parcerias entre poder público e iniciativa privada que podem contribuir para a melhoria de serviços. Segundo ele, a tendência é que a cobrança antinja todas as regiões onde existem comitês de bacia, órgãos instituídos por lei no âmbito do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e dos sistemas estaduais (no caso de rios estaduais), em que estão representados os segmentos da sociedade, como usuários de águas (tanto indústrias como consumidores residenciais) e poder público.
O São Francisco banha cinco estados – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe – e a sua bacia abrange 504 municípios. Essa será a terceira bacia hidrográfica de rios federais (que abrangem mais de um estado) em que é feita cobrança. A primeira bacia, onde isso foi instituído em 2003, é a do rio Paraíba do Sul, que passa por Minas Gerias, São Paulo e Rio de Janeiro. A água também é faturada para as empresas de saneamento que exploram a bacia do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), em São Paulo e Minas Gerais.



Ganhará um chocolate quem disser porque a CHESF não pagarà pela água utilizada na produção de energia. Porque não consome a água? E a alteração do meio ambiente? O objetivo da cobrança também não visa ter recursos para cuidar do Rio?
A decisão partiu dos próprios usuários!!!! essa foi demais. Engraçado é que os ribeirinhos vão pagar pela água bruta, enquanto os cearenses vão receber água do Velho Chico subsidiada, ou seja, nós petrolinenses vamos pagar para que o governo possa levar água para o hidronegócio do Ceará.
O comitê da bacia do São Francisca deveria cobrar mais da água que será utilizada pela maldita transposição do que será cobrado pelos ribeirinhos. Isso seria mais justo. Se vamos ser obrigados a aceitar a transposição, pois LULA empurrou goela abaixo, contrariando o próprio comitê, que eles paguem mais.
Quanto a esse papo de que a decisão partiu dos próprios usuários isso é conversa pra boi dormir e conversa de petista.
Eu moro na beira do Velho Chico e não vou pagar um centavo… o governo que cobrem dos usuários da transposiçãol.