Um mês após violação de túmulos, cemitério central de Petrolina continua vulnerável a vandalismo

por Carlos Britto // 23 de setembro de 2013 às 17:05

tumulos violados petrolina_640x480A Prefeitura de Petrolina ainda não instalou as câmeras de segurança prometidas ao Cemitério Municipal da cidade. No mês passado, pelo menos 15 túmulos foram violados e os jazigos apareceram parcialmente destruídos. Na ocasião, o prazo dado foi de dez dias e ele ainda não foi cumprido.

As investigações sobre este caso também não foram concluídas. De acordo com o delegado Daniel Moreira, a polícia precisa de ajuda da população. “O inquérito foi instaurado e estamos aguardando para ver se a população tem algum informe sobre estes usuários de drogas que usam o cemitério para consumir drogas. Aproveitando, violaram as sepulturas”, disse o delegado.

No dia 11 de agosto, algumas sepulturas do cemitério amanheceram sem cruzes e até abertas, com caixões revirados. Testemunhas contaram aos policiais que viram corpos em decomposição do lado de fora. “A gente viu meio mundo de túmulo aberto, caixões de fora, e os coveiros já fazendo a massa para tapar. Todo mundo ficou assustado”, comentou a zeladora do cemitério, Maria Alice de Souza. Os coveiros tiveram trabalho para lacrar tudo novamente. A operação foi acompanhada por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e policiais civis.

Em nota, a Prefeitura de Petrolina informou que o projeto para a instalação de câmeras de segurança ainda está em processo de licitação e não tem prazo definido para a implantação dos equipamentos. O município informou, ainda, que a demora se deve aos trâmites legais exigidos pela lei. Enquanto isso não acontece, a segurança é garantida por homens da Guarda Municipal e somente durante a noite.

Vandalismo

Só este ano, pelo menos quatro instituições públicas do município foram alvos de criminosos. Em janeiro, a Escola Municipal Valter Gil, no bairro Mandacaru, foi invadida duas vezes por vândalos em menos de 24 horas. No dia seguinte, foi a vez da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), de onde foram levados equipamentos eletrônicos como notebooks e monitores de computador. Em abril, o alvo foi a creche Nestor Campos. Lá, os criminosos saquearam a cozinha e o depósito de alimentos e limpeza, deixando 120 crianças sem aula no dia seguinte. (Fonte: G1/TV Grande Rio)

Um mês após violação de túmulos, cemitério central de Petrolina continua vulnerável a vandalismo

  1. Mauricio Dantas disse:

    Infelizmente nem os mortos estão escapando da sanha dos vândalos! E o poder publico como sempre não toma providencia? Será que vamos ter de enterrar nossos entes nos Jardins das nossas casas para poderem descansar em paz? Ao alcance do olhar da família?

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