Transforma Petrolina reforça ações de projeto pela dignidade menstrual de mulheres de baixa renda

por Carlos Britto // 11 de agosto de 2023 às 21:00

Foto: Ascom TP/divulgação

O programa de voluntariado Transforma Petrolina e o Projeto ‘Carência Menstrual’ iniciaram esta semana uma série de ações sobre saúde da mulher para enfrentar uma questão global que afeta meninas e mulheres, tanto pela falta de informações básicas quanto pela discriminação na escola, trabalho e outros espaços públicos devido a equívocos sobre o período menstrual. As atividades são idealizadas pelo Carência Menstrual – uma iniciativa social de Goiânia (GO) e que integra o Rally Educação, que é uma startup de impacto socioeducacional cujo objetivo é enriquecer o processo de ensino e aprendizagem nas cidades que fazem parte da rota do Rally dos Sertões.

Nessa expedição, o projeto conta com a parceria do Transforma Petrolina no mapeamento dos territórios a serem atendidos e nas palestras que serão ministradas sobre a temática pela médica voluntária, Mariana Afra de Carvalho.

Ao todo, a série de ações distribuirá 5 mil pacotes de absorventes para as mulheres e meninas de Petrolina.  De acordo com a organização do projeto, a novidade na expedição 2023 será o ‘Cartão Carência Menstrual’, que dará o direito a 100 mulheres em situação de extrema necessidade receberem dois pacotes de absorventes por mês.

Programação

As ações programadas serão realizadas neste sábado (12), em Nova Descoberta (zona rural); no domingo (13), em Izacolândia (também na zona rural); e na segunda-feira (14) no Centro de Recuperação Evangélico Livres para Servir (CRELPS), no bairro Henrique Leite (área central da cidade). De acordo com a coordenadora voluntária do Transforma Petrolina, Alinne Durando, a união de esforços para tratar dessa temática transforma a vida dessas mulheres. “A dignidade menstrual desempenha um papel vital no empoderamento e bem-estar dessas mulheres. Nos preocupamos em levar uma abordagem inclusiva, que abrange mais do que apenas o acesso a absorventes higiênicos, mas direitos também”, afirma.

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