Desde ontem (28), trabalhadores rurais e a classe patronal estão reunidos no auditório do Centro de Convenções, em Petrolina, na segunda rodada das negociações coletivas da 16ª Campanha Salarial da hortifruticultura irrigada do Vale do São Francisco.

Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; advertências, dia do trabalhador rural e mudança da data base para 1º de junho são algumas das propostas debatidas entre empresários e representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco, Lagoa Grande, Cabrobó (Pernambuco), Juazeiro, Casa Nova, Sento Sé, Sobradinho, Curaçá e Abaré (Bahia).

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, José Tenório dos Santos, este é o momento mais delicado das negociações. “Já conciliamos mais de 50 cláusulas, porém, os patrões não têm se mostrado sensíveis na mesa de negociações, mesmo assim, estamos confiantes e organizados. Contamos com o apoio dos delegados sindicais e da base e esperamos avançar, sobretudo, nas cláusulas econômicas. Não admitiremos nenhuma redução de direitos e queremos aumento real de salário”, defendeu o sindicalista.

Hoje (29), s discussões foram coordenadas por lideranças sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia (Fetag-BA).