O superintendente do Hospital Universitário (HU)-Univasf, Julianeli Tolentino, foi novamente à Câmara de Vereadores de Petrolina. O pedido, desta vez, partiu do vereador governista Ronaldo Cancão (Republicanos), motivado pelo cenário preocupante na unidade médica. Na sessão plenária desta terça (22), que contou com a presença de Julianeli, Cancão suscitou uma forma de os representantes da Casa Plínio Amorim colaborarem para minimizar os problemas diários enfrentados pelo HU-Univasf.
Em sua explanação, o superintendente reforçou o que já não é mais novidade para ninguém: a superlotação em virtude dos 53 municípios da Macrorregião de Atenção à Saúde do Submédio São Francisco/Pernambuco- Bahia (PEBA) que a unidade tem de dar conta. “Temos 148 leitos no momento, para 200 pacientes internados. Ou seja: para a melhoria na qualidade dos atendimentos, esse número geralmente está abaixo das nossas necessidades”, afirmou Julianeli.
Ele deixou claro, no entanto, que os pacientes que são obrigados a ficar no corredor do hospital, por conta da superlotação, nem nenhum momento deixam de receber o mesmo atendimento daqueles nos leitos.
O superintendente também apresentou dados dos atendimentos prestados pelo HU-Univasf no ano corrente. De janeiro até agora, foram atendidos mais de 13,5 mil pacientes. Ele também mencionou indicadores atuais relacionados ao ensino e pesquisa, estrutura de leitos, bem como números de internações, profissionais atuantes, realização de cirurgias e consultas ambulatoriais no hospital, que é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Metas
Entre as metas para 2025, Julianeli destacou a contratação do serviço de anestesiologia, cuja recomposição já está efetivada, ampliação de teleatendimentos para pacientes, implantação da sala de acolhimento familiar na UTI, ampliação do dimensionamento de pessoal em todos os setores assistenciais, instalação de novo tomógrafo, além de outros tópicos que já estão em andamento. Ele também lembrou que o futuro HU de Paulo Afonso, que será bem maior que o de Petrolina, deverá amenizar a demanda do HU-Univasf quando entrar em funcionamento. Durante a participação do superintendente os vereadores presentes à sessão fizeram vários questionamentos.
O HU ficou pequeno, aliás já foi construído pequeno. De lá até essa data Petrolina não ganhou nenhum leito de hospital público, pois aquela casa de fazenda (pequena) que fizeram não tem capacidades para nada. A Bahia sempre ganhando em obras, enquanto, esses coelhinhos daqui ficam arrotando