Um grupo de representantes da Associação de Acionistas Minoritários da Mineração Caraíba S.A (Áciom), na Bahia, vai promover uma assembleia na próxima quarta-feira (28) conclamando os outros quase mil sócios minoritários da empresa. A intenção é pressionar a cúpula da mineração a dar detalhes sobre o balanço dos negócios feitos pela empresa desde 2007. De acordo com Maria dos Remédios Leite, uma das minoritárias, desde a privatização da empresa (em 1995), quando os funcionários decidiram fazer parte do leilão realizado pelo governo federal para também comandarem a Caraíba S.A, o balanço era fornecido a cada três meses, incluindo os dividendos dos quais os acionistas minoritários tinham direito.
Mas há três anos, explica Maria dos Remédios, os sócios minoritários estão sem ter acesso ao balanço e alegam prejuízos. “Com a mudança de gestão, em 2006, as coisas já não são como antes”, criticou, acrescentando que após a extinção do cargo de conselheiro, a falta de informações só aumentou.
No ano passado os sócios minoritários foram surpreendidos com o balanço negativo apresentado pelos diretores majoritários, contrariando o momento em que passava a economia. Para Maria dos Remédios, “o balanço está cheio de controvérsias”. O que sabem apenas é que até hoje a Caraíba apostou em mineradoras da região e até do Mato Grosso e Pará. Mas se essa aposta deu resultado, eles ainda não sabem.
Um desses investimentos, segundo Maria dos Remédios, foi Nova Xavantina, no Pará. Ela revela que a informação da diretoria era a de que a mineradora iria dar lucro em 2010, agora esse prazo já foi adiado para 2012. Já a Vale do Curaçá (o primeiro negócio do grupo majoritário, há quatro anos), teve investimentos de R$ 267 milhões em 2008, e R$ 229,87 milhões em 2009. Em março desse último ano, no entanto, a empresa deu baixa de R$ 84 milhões. O mesmo aconteceu com Boa Esperança, também no Pará, a qual foram aplicados R$ 206 milhões em 2008, mas em 2009 a Caraíba deu baixa de R$ 64 milhões alegando inviabilidade no projeto.
O detalhe é que a empresa retomou, no mesmo ano, o projeto investindo R$ 149 milhões. “se o projeto era inviável, porque eles resolveram investir novamente?”, indaga Maria dos Remédios. “Queremos saber para onde nosso dinheiro está indo”, completa. A pressão dos minoritários acabou deixando o clima tenso na empresa. Ela conta que os sócios minoritários são discriminados pela cúpula. “A gente é revistado quando chega na empresa”, desabafa Maria dos Remédios, em entrevista ao programa Carlos Britto no Ar, que foi acompanhada por Rui Benício, Raimundo Belo e Mário Napoleão, também integrantes da Áciom. O Blog reserva espaço para os diretores majoritários da empresa darem sua versão.



DA MANEIRA QUE MARIA DOS REMEDIOS RELATOU EMBASADO EM FATOS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA MINERAÇÃO CARAIBA, É NECESSÁRIO, PORTANTO, INVESTIGAÇÃO DA POLICIA FEDERAL NESSA EMPRESA PARA BOTAR A CASA EM ORDEM E, PUNIR OS CULPADOS. É GRAVISSIMO A SITUAÇÃO.
seus burros , Nova Xavantina fica no Mato Grosso e não no Pará
Ninguem aqui está atrás de saber em que estado fica nova xavantina não Thiago Filho todos estão atrás de seus direitos seu ignorante