A Prefeitura de Casa Nova, no sertão baiano, tem frustrado as expectativas dos servidores públicos municipais, principalmente os profissionais da educação. Isto foi o que afirmou a presidente do Sindicato APLB Casa Nova, Maria do Carmo Rocha Braga.
“Desde o início da gestão do prefeito Orlando Xavier foi reduzida a carga horária dos professores. Lutamos para resgatar, mas ainda hoje há mais de cinco professores que não retornaram a carga horária. Em 2009, resolvemos questões na conversa, mas desde meados do ano o prefeito não atende as nossas negociações e não nos recebe, agora conversamos com a secretaria, mas não temos obtido sucesso”, lamentou Maria do Carmo no programa Carlos Britto no Ar de terça-feira (3).
A presidente do sindicato ainda destacou que a prefeitura não tem providenciado professores substitutos para que os educadores do quadro municipal possam participar da Plataforma Freire, um programa do governo federal. E segundo Maria do Carmo falta compromisso da gestão municipal com a educação. “Eles não têm ajudado por falta de recurso, mas por falta de compromisso. Há recursos como merenda escolar e o Fundeb”, afirmou.
Maria do Carmo também destacou que as dificuldades enfrentadas pelos servidores já foram encaminhadas a Promotoria Pública, ao Ministério do Trabalho, ao Ministério Público e aos vereadores, mas “até agora eles não resolvem nada”, ressaltou.
A representante do sindicato ainda ressaltou que a Promotoria Pública também tem conhecimento de que há falta de merenda e escolas sem funcionar, pois o primeiro lote de merenda chegou em abril. “Os alunos têm direito garantido por lei de 200 dias letivos”.
Hoje (4) a APLB Sindicato de Casa Nova vai realizar uma assembleia com os servidores e pais dos alunos, às 15h, na Colônia dos Pescadores do município.


