Os servidores da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) permanecem em greve por tempo indeterminado. A paralisação, que começou na última quinta-feira (8), acontece na sede do órgão no Recife e nos escritórios do interior de Pernambuco. A interrupção dos serviços prejudica diversas cidades do Sertão, como Afrânio, Dormentes, Cabrobó, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista.

Na tarde de ontem (12), empregados e servidores fizeram um protesto na frente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), denunciando a precariedade de suas condições de trabalho e os baixos salários que estão fazendo com que muitos dos concursados entreguem seus cargos, causando uma enorme defasagem na agência, segundo a categoria.

Uma das reclamações dos servidores é a falta de fiscalização no interior do Estado. O serviço não estaria sendo feito porque a diária paga pelo Governo, no valor de R$ 54, seria insuficiente para os gastos com alimentação e hospedagem.

A categoria ainda cobra melhorias nos escritórios localizados no interior. Na unidade de Petrolina, por exemplo, não haveria espaço para móveis, ar condicionado, nem veículos disponíveis para as atividades de campo. Ao todo, há apenas quatro computadores para cinco servidores e uma internet via modem, cuja velocidade seria baixa e incompatível com os trabalhos na agência.