Petrolina volta a enfrentar um sério problema de desabastecimento de algumas vacinas. O município, que recebe a remessa do governo federal via Regional de Saúde, teve o abastecimento prejudicado, o que deve gerar prejuízos aos petrolinenses.
O problema pelo qual passa o Programa Nacional de Imunizações deverá interferir no atendimento municipal regular de algumas vacinas, principalmente do calendário vacinal infantil. “Estamos fazendo o possível para evitar o desabastecimento total. Infelizmente a resolução dessa situação foge à governabilidade do município, pois os imunobiológicos são fornecidos pelo governo federal por meio das secretarias estaduais de saúde. Estamos monitorando a situação, que não é exclusiva de Petrolina, mas nacional”, afirma a secretária de Saúde, Magnilde Albuquerque.
A vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e um tipo de meningite, está em falta há vários meses. A previsão para normalizar dessa situação é o próximo mês de fevereiro. Outras vacinas que fazem parte do calendário básico vacinal das crianças também estão em falta, aguardando a remessa do mês de janeiro, como é o caso da VOP, que protege contra a paralisia infantil; a vacina DTPa (tríplice bacteriana), que protege as gestantes contra a difteria, tétano e coqueluche; além das vacinas contra Hepatite A, Rotavírus, DTP, febre amarela e a antirrábica.
Quanto à pentavalente, o problema ocorreu por um impasse com o laboratório fornecedor. Para as demais vacinas, a atual gestão destaca que tem se empenhado para tentar solucionar tal problema junto à 8ª Gerência Regional de Saúde (Geres), que deu previsão de abastecimento para o final da primeira quinzena deste mês de janeiro.
O município reforça que os profissionais de saúde que atuam diretamente nas salas de vacinas estão orientados a anotar os dados e o telefone de contato dos pais que procurarem as unidades. Assim, quando os estoques forem reabastecidos, as equipes entrarão em contato avisando da disponibilidade.
