Salgueiro: Artesãos produzem adereços carnavalescos que serão comercializados durante folia

por Carlos Britto // 13 de fevereiro de 2015 às 21:00

Artesãos Salgueiro Carnaval_640x427Todo folião ou expectador da festa mais popular do planeta sabe bem que carnaval combina com fantasias, cores e traços artísticos. Ingredientes que completam a irreverência de uns, e a singela alegria de outros que gostam de criatividade. Pois bem, aquelas mulheres quem forem para o corredor da folia, até mesmo as crianças, sem fantasia, vão encontrar adereços para enfeitar a cabeça – a exemplo de chapéus, tiaras e arcos bem trabalhados por um grupo de artesãos da cidade, que participaram das oficinas do projeto ‘Artesanato Salgueiro Criativo’.

Pelo menos cerca de 15 artistas foram contemplados e durante mais de dez dias trocaram ideias, fomentaram peças, especialmente, adereços para a folia. Durante o reinado de Momo, eles vão comercializar as unidades ao preço entre R$ 10,00 e R$ 100,00, em um estande montado pela prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Social.  A comercialização será feita durante a folia, mas só até o domingo. Segundo o órgão municipal, a renda será revertida para todos os artistas que assinam as peças (e por igual valor) dentro de uma proposta coletiva.

No ato de produção, os artesãos utilizaram materiais diversos como pedras, tecidos, arame e flores artesanais para darem formato às peças, que ganharam etiquetas padronizadas. Embora as oficinas tenham se encerrado na última quinta-feira (12), durante a recente prévia da Tabacaria, uma parte da produção foi exibida e comercializada no polo da Bomba.

Uma das artesãs que mergulharam no projeto, Socorro Silva, 41anos, destacou que a ideia começou a ganhar corpo no carnaval do ano passado e já vinha se traduzindo na criatividade e interesse dos artesãos. “Além do reconhecimento e apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social, há um lado que amplia nosso leque profissional com as capacitações. Assim, aprendemos novas técnicas e a colocamos em prática. Depois vamos ganhar o mercado e reconhecimento do consumidor final”, observou a artesã. (com a colaboração de Emmanuel Andrade/para o Blog)

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