Saída da Avianca e alta das passagens aéreas resultam em perda de 12 mil passageiros por mês em Petrolina, segundo levantamento

por Carlos Britto // 16 de setembro de 2019 às 12:30

Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho. (Foto: Reprodução/Street View)

A redução de voos e a alta nos preços das passagens aéreas em Petrolina têm contribuído para a redução de passageiros no Aeroporto Internacional Senador Nilo Coelho. A informação consta num levantamento realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista da cidade (Sindilojas).

De acordo com o presidente da entidade, Joaquim de Castro, o Sindilojas realizou a pesquisa para fazer um levantamento socioeconômico da região. Dez anos após a primeira coleta de dados, o levantamento realizado em 2019 foi enviado para várias empresas aéreas que atuam no país.

Os números mostram que, após a companhia aérea Avianca Brasil anunciar o fim de suas atividades em Petrolina, houve uma redução de 12 mil passageiros que deixaram de utilizar o aeroporto. “Até abril, com a presença da Avianca tínhamos em torno de 47 mil passageiros/mês. A partir da saída, passamos a ter 35 mil passageiros, um déficit de 12 mil passageiros que deixaram de utilizar o aeroporto por razões conhecidas: falta de voos e elevação nos preços das passagens”, destacou Joaquim de Castro, dizendo que os dados foram repassados pela Infraero, que gerencia o aeroporto.

Joaquim de Castro, presidente do Sindilojas de Petrolina. (Foto: Blog do Carlos Britto)

Concorrência

Cerca de 400 passageiros passam pelo aeroporto de Petrolina diariamente. “Aproveitamos esse levantamento para encaminhar isso para 12 empresas aéreas do país, na busca de que alguma dessas empresas se interesse por uma fatia de mercado. Temos 400 passageiros por dia”, explica.

Os preços [das passagens] são absurdamente altos. As pessoas estão usando outros meios de transporte como ônibus e o transporte próprio. Se conseguirmos mais um voo da Azul, será importante, mas não vai mexer na concorrência. Então, o importante é que tenha uma outra empresa para que estabeleça uma concorrência”, finaliza o representante do Sindilojas de Petrolina.

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