Desde o fim da tarde de segunda-feira (5), as chuvas intensas que caem sobre o Rio de Janeiro já deixaram 102 mortos em todo o estado. As zonas Oeste e Norte, especialmente as regiões perto do Centro da capital carioca, e a cidade de Niterói, na Região Metropolitana, foram as mais atingidas, segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na capital foram registradas 37 vítimas fatais; em Niterói (Região Metropolitana), 53 mortes; nove em São Gonçalo (Região Metropolitana); uma em Nilópolis (Baixada Fluminense), assim como em Petrópolis, na Região Serrana, e outra morte em Paracambi.
Por volta das 22h30 de ontem (6), voltou a chover forte em alguns pontos da Zona Sul do Rio de Janeiro. A Lagoa Rodrigo de Freitas apresentou pontos de alagamentos. Houve vários bolsões d’água na via. Segundo moradores, também choveu forte nas zonas Norte e Oeste. No fim da noite, a chuva perdeu força, mas o mau tempo provocou ventania em vários bairros.
O Rio de Janeiro registrou volume de chuva recorde para um único dia – o maior em pelo menos 44 anos -, causando estragos e deslizamentos em vários locais da região metropolitana entre esta segunda e terça-feira. Bairros ficaram ilhados e sem energia. Há ainda registros de grandes volumes de água em toda a cidade.
Em Niterói, um dos municípios mais afetados e que registrou até agora o maior número de óbitos, o prefeito Jorge Roberto Silveira decretou luto de três dias. Ele informou ter decretado também estado de emergência em todo o município. O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, disse que mais de 300 homens do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil trabalham no resgate de vítimas em Niterói.




Que situação desesperadora e triste…E as vezes nos lamentamos a falta de chuvas, aquí no Nordeste…Neste momento devemos refletir…E constantemente, devemos pedir a mesericórdia de Deus, não só, para estas pessoas que esão sofrendo, para todos nós que…Que Deus proteja a todos!