Rio de Janeiro: Horror de um filme que se repete

por Carlos Britto // 25 de novembro de 2010 às 10:06

O Brasil e o mundo assistem perplexos a mais um cenário de guerra civil no Rio de Janeiro. Até agora, a onda de ataques orquestrados por líderes do tráfico de drogas contra viaturas policiais, ônibus e até a veículos de passeio já deixou um saldo de 30 mortos.

Segundo informações da polícia, confirmadas pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, os ataques seriam uma resposta ao trabalho de erradicação do tráfico na cidade.

Mas o que é inadmissível é o fato de que a represália desses marginais partiu de um presídio do Paraná, onde estão confinados alguns dos mais perigosos traficantes do País. Eles tentam afrontar o Estado, espalhando o terror e vitimando inocentes.

A punição a esses elementos precisa ser exemplar. Não dá mais para aceitar que cenas dessa natureza se repitam. Até porque, em pouco tempo, o Brasil será sede de uma Copa do Mundo (em 2014) e de uma Olimpíada (em 2016). Aos olhos do mundo, como já não estamos sendo vistos? Esta é uma missão que deverá ser prioritária para a nova comandante do Brasil, Dilma Rousseff. Mas não apenas dela. O trabalho tem de ser feito conjuntamente entre todos os poderes públicos. (foto UOL/reprodução)

Rio de Janeiro: Horror de um filme que se repete

  1. Dreda disse:

    Precisamos urgentemente de mudanças no código penal e quem sabe na constituição para acabar com essa impunidade. Não é possível que de dentro do presídio alguém espalhe terror em uma das maiores cidades brasileiras. O código penal deveria prever punições exemplares, mais rigorosas e sem direito a benefícios, preferencialmente em regime disciplinar diferenciado, para autores desses crimes que geram pânico generalizado e comoção nacional, e que desestabilizam a cidade. Cadeia é pouco para esse tipo de crime.

  2. Maria disse:

    Tem é que se ter cuidado para os bandidos não migrarem aqui para o Nordeste, as polícias nordestinas tem que já estarem preparadas para não deixarem esses bandidos se instalarem na região.

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