Representante da Vara da Infância e Juventude contesta declaração de professora

por Carlos Britto // 23 de novembro de 2011 às 18:31

Em resposta à professora M.A.T.F, que contou ao Blog ter sido agredida semana passada por um jovem dentro de uma escola em Petrolina, quando tentava dar aula a seus alunos, o fiscal de justiça da Vara da Infância e Juventude, Sérgio Eleotério de Souza, procurou o Blog.

Ele lamentou o ocorrido com uma educadora, mas fez questão de ressaltar que esse problema tem recebido, sim, a atenção do órgão, ao contrário do que a mesma afirmou (“é o fim da instituição escola. Que pena, ninguém faz nada!”). Segundo Sérgio, que faz um trabalho voluntário, o juiz da Vara da Infância e Juventude, Marco Bacelar, vem procurando efetuar ações para fazer cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em Petrolina.

Exemplo disso foi uma recente visita feita por ele a duas escolas da rede municipal, com o intuito de fazer uma intervenção junto aos pais e alunos envolvidos em indisciplina e evasão escolar. Cerca de 150 estudantes foram atendidos. Foram os próprios gestores das escolas em questão os responsáveis por acionar a Vara da Infância e Juventude. E é apenas isso que Sérgio pede.

“Entendo e lamento o caso da professora, mas é preciso que ela nos procure. Precisamos tomar conhecimento desses fatos para podermos agir. Não precisa nem a pessoa se identificar”, informou . O contato da Vara da Infância e Juventude é o (87) 3862-8550.

Representante da Vara da Infância e Juventude contesta declaração de professora

  1. Roberto Gomes disse:

    Infelizmente a fiscalização nas lan houses e bares parece que caiu no esquecimento. Vejo menores frequentando esses lugares sem o menor controle.

    Espero que voltem as fiscalizações pois os menores estão voltando a frequentar esses lugares principalmente na bairro Areia Branca e Jose e Maria.

  2. jorgilson cabral disse:

    Para mim justiça so a de Deus.

  3. SÉRGIO ELEOTÉRIO disse:

    Amigo Roberto Gomes,

    Quero informar que o trabalho continua sendo feito, Sexta Feira dia 18/11/2011, fiscalizei no Jose e Maria e Gercino Coelho algumas Lan Houses , onde constatei as irregularidades e já tomei as providencias cabíveis, mais prometo que vou intensificar as fiscalizações junto com os meus colegas Voluntários, obrigado pela sua peocupação e continue nós ajudando com informações.

    Um grande abraço e fique com DEUS.

    1. Roberto Gomes disse:

      Eu que agradeço e boa sorte no seu trabalho.

  4. Naja disse:

    Ainda bem que ele não colocou política no meio do assunto.

  5. josivan disse:

    caro Sérgio, é lamentável lhe dizer isto, mas, este Estatuto da Criança e Adolescente não funciona. Necessita-se efetivamente de medidas punitivas concretas, pois no que acredito é que , estas “CRIANÇAS”, torna-se-ão, pelo andar da carruagem, delinquentes de verdade na sua fase adulta, se continuarmos sendo hipócritas.

  6. Paulo Sérgio disse:

    Vemos diariamente profissionais da educação sendo agredidos verbalmente e fisicamente nas instituições. Se por um acaso um professor “pega” no braço de um aluno, seus responsáveis ameaçam “denuncia`r” à GRE, Conselho, etc. Quando o caso é do aluno agredir o professor, por vezes, vemos uma passividade da escola, ou como já presenciei a mãe do agressor dizer para não chamar o pai do aluno, pois o mesmo era muito “ignorante” ou coisa do gênero. Para mim é uma “ameaça”, que não leve adiante as profidências. Lamento que hoje constantemente vemos “menores” em Lan Houses, consumindo bebidas em bares, em “Festas” com bebidas Free, conduzindo veículos automotores e ciclomotores com a conivência dos responsáveis, pais transferindo obrigações e deveres à escola, etc.
    Os Poderes e nós, sociedade, devemos agir diante das transgressões à leis e condutas sociais, porque nossa passividade traz como consequência muitos delitos e acidentes, além da agressão a instituição primeira, A FAMÍLIA.
    Paulo Sérgio.

  7. Professor disse:

    Perdoem-me pela sinseridade e ignoância, mas percebo que a escola funcionava melhor sem a interferância do poder judiciário, esse negócio de Promotor e Juiz vir a interferir no meio educativo, dizer o que deve ser feito dentro de escola, nunca funcionou e nunca irá funcionar. Eles nunca virão a fazer justiça, o que esperamos nesses casos, só influenciam o alunado a ter somente seus direitos preservados. Os docentes que realmente estudaram para isso e vivem nesse meio, convivem com o medo de sofrerem algum tipo de punição, caso venham a dizer que algum desses “alunos” é pelo menos feio. É duro você está numa sala de aula passar por uma situação dessas, e saber que caso perca a cabeça (algo muito humano nesses casos) um promotor ou um juiz, aí sim, aparecer e puni-lo. Fora ainda o auto escalão da educação (nossos governantes) preoculpados apenas em números e eleições.

  8. Professor disse:

    Parabéns ao colega por ter tido coragem de falar.
    O que vemos hoje são as autoridades apenas transferirem as responsabilidades da família e de toda a sociedade para os professores.
    Tudo de ruim que está acontecendo nas escolas os nossos “superiores”
    atribuem ao corpo docente. E ainda há uma grande parcela de desin”formados” cheios de autoridade dando pitaco por trás de suas lindas mesas e salas com ar condicionado somente a favor desses “coitadinhos”, pedindo para nós professores termos paciência com os “bichinhos” porque eles são vítimas da decadência familiar. E de nós? Ninguém tem pena? Como vamos ser bons profissionais tendo que trabalhar nessas condições? Chega de blá blá blá. Deixem que os próprios professores, mas os que realmente estão cara a cara todo dia com o aluno e não os cientistas, decidam sobre estes acontecimentos. Enquanto os problemas da Educação estiverem sendo discutido por “político” e qualquer outra autoridade ela vai a cada dia cair na lama.

  9. Professor disse:

    Do jeito q a coisa está, a única saída para o professor mesmo é fingir que ensina, para não morrer na bala, não ter seu carro todo acabado por alunos e poder pelo menos caminhar em paz, pois não temos proteção policial para lidarmos com estes marginais e eles pensarem q estão se dando bem. Só não podemos esquecer que isto tem um preço: um preço alto. A situação da educação do nosso país a cada dia vai ficar mais vergonhosa, vão ter que importar trabalhador para as áreas mais simples porque os nossos “queridinhos” não querem nada com a vida e o índice e violência vai crscer assustadoramente nas ruas das nossas cidades. Ninguém vê isso? Um marginal em um tribunal sendo julgado, as autoridades estão cercadas de policial, nós, 4 horas frente a frente com este mesmo marginal, estamos a mercêr do que ele quiser fazer conosco.
    ACORDEM!

  10. Deuza disse:

    Trabalhando certo e com dignidade,pode sim mudar muitas coisas nesse pais que ninguém mais acredita ,se todos ajudassem e fizesse cada um ,Com certeza não teria tanta violência como estar tendo.Mais não podemos esqueçer que a educação de cada um vem de casa,e os pais também tem q ser mais presentes nas escolas e ajudar os professores a educarem seus filhos.

    você sérgio estar fazendo um belo trabalho.

    beijos…

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