O reajuste nominal de 5,88% que o governo federal prevê para o salário mínimo, passando de R$ 510 para R$ 540, não repõe nem a inflação do período. Cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que, caso o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) feche em 0,6% em dezembro, o acumulado do ano ficaria em 6,47%. Haveria, portanto, uma perda de 0,55% em relação ao INPC. Para garantir ao menos a reposição da inflação, o valor do novo mínimo deveria ser de R$ 543.
O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, explica que, quando o novo valor foi definido pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, entre agosto e setembro, ele contemplava até mais que a inflação. “Na época, se apenas a inflação fosse reposta, o valor seria de R$ 438 e foi arredondado para R$ 540. O problema é que a inflação subiu muito nos últimos três meses, por isso estamos estimando essa perda”,afirma.
Diante da estimativa negativa apresentada pelo Dieese, é possível que as centrais sindicais busquem um entendimento com a equipe da presidente eleita Dilma Rousseff. O que as centrais defendiam era um mínimo de R$ 580, mas o governo não arredou o pé e sustentou que o o novo valor não passaria de R$ 540. A medida provisória que estabelece o valor de R$ 540 a partir de 1º de janeiro foi assinada na quinta-feira (30) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A perda de 0,55% interrompe uma trajetória de aumentos reais (acima da inflação) sofridos pelo salário mínimo desde 2003. Apesar disso, considerando o valor de R$ 540, o aumento real acumulado no período (2003-2011) alcançaria 52,83%, percentual que o Dieese considera bastante significativo.
A campanha de valorização do salário mínimo foi deflagrada pelas centrais sindicais em 2004 e de lá pra cá os resultados têm sido positivos. Foi acordada, por exemplo, uma política permanente que prevê, além do repasse da inflação, o aumento real pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) e a antecipação da data-base a cada ano até ser fixada em janeiro. (informações do pernambuco.com)
Claro que não!
Só quem sabe mesmo é quem vai fazer compras e percebe indiscutivelmente que os preços aumentaram!
Quem vai abastecer (em Petrolina principalmente que os preços parecem tabelados) e paga absurdamente R$ 2,99 por um litro de combustível.
Nisso a população fica mais pobre!
http://www.demostenesmc.blogspot.com
Carlos Briito/Antonio Carlos, vcs estão muito otimistas, com essa foto. Quantas notas, hém? para representar esse salario de fome?
Mas a proposito, será que alguem lá do governo acha mesmo que com esse salario uma familia sobrevive durante 30 dias? os preços dos produtos da alimentação basica, aumentaram um absurdo. Só um exemplo um quilo de feijão de corda já está por cinco reais, um quilo de bode nos açougues 12 reais, carne bovina de sol 17 reais. Ah, lembrei, carne não kkkkkkkkkkkkkk, vamos vê os preços do bofe, tripa, bucho, passartinha etc.
Pois para mim o salário mínimo está aumentando é rápido demais. Sempre fiz questão de pagar minha empregada doméstica com carteira assinada, mas se o aumento fosse para 600,00 como chegaram a cogitar nas eleições o negócio ia ficar feio para mim. O meu salário e o da maioria da população que ganha mais de um salário não aumenta desse jeito. Opções para a classe média: ou cai na informalidade e corre o risco de ir ao tribunal, ou perde o empregado doméstico e alimenta o desemprego.
cara dreda falar que o salario minimo esta aumentando rapido isto é uma piada. Desse jeito o pobre vai é morrer de fome. As autoridades só se lembram de aumentar o salario deles, à esse sim eles dobram. Os preços dos produtos da alimentação basica, aumentaram um absurdo. A familia que conseguir viver com com um salario minino desse é milagrosa.