Protesto em defesa do semiárido conta com quase 10 mil pessoas em Petrolina

por Carlos Britto // 20 de dezembro de 2011 às 12:27

Milhares de manifestantes integrantes da Articulação do Semiárido (ASA) de vários estados do Brasil estão reunidos nesse momento na praça Dom Malan em Petrolina.

Com faixas e bandeiras os integrantes protestam contra a suspensão dos programas de construção de cisternas e de formação e mobilização das comunidades contempladas com esses programas.

A manifestação começou logo cedo, na orla nova de Juazeiro, de onde os integrantes vieram em caminhada pela ponte Presidente Dutra até o Centro de Petrolina.

Protesto em defesa do semiárido conta com quase 10 mil pessoas em Petrolina

  1. Maria Fernanda disse:

    Tudo isso é por conta somente da cisterna de plástico? Tá meio estranho esse movimento, quais interesses por trás dessa celeuma toda da substituição da cisterna de alvenaria pela de plástico. Piscinas de plástico não são mais resistentes? pode ser até mais barato.

    1. neto disse:

      O presente da presidente Dilma ao povo do semiárido nesse Natal já está decidido: uma cisterna de plástico.

      A presidente é uma excelente gerente, pessoa íntegra e acima de qualquer suspeita. Quando criou o “Água para Todos” nos encheu de alegria. Afinal, agora iríamos acelerar a construção das cisternas para beber e produzir. Mas, a presidente preferiu doar centenas de milhares de cisternas de plástico para os nordestinos. Descartou o trabalho histórico da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e vai trabalhar exclusivamente com os estados e municípios.

      Claro que essa decisão está acima de qualquer interesse eleitoreiro, ou dos coronéis do sertão, ou dos 10% das empresas fabricantes do reservatório. Dilma é uma mulher honrada.

      Claro que os empresários enviarão junto com as cisternas pedagogos, exímios conhecedores do semiárido, que farão a educação contextualizada realizada a duras penas por milhares de educadores da ASA. Esses pedagogos evidentemente conhecem o semiárido, o regime das chuvas, a pluviosidade de cada região, como se deve cuidar dos telhados, das calhas. Irão pelo sertão, pelas serras, pelos brejos, gastarão dias de suas vidas em meio às populações para realizar com um cuidado sacerdotal as tarefas que a questão exige.

      Claro que os políticos farão, antes de entregar as cisternas, uma crítica ao coronelismo nordestino, ao uso da água como moeda eleitoral, afinal, já superamos os períodos mais aberrantes da política nordestina.

      Quando a cisterna quebrar os pedreiros capacitados saberão reparar os estragos, sem depender da empresa e as cisternas de plástico não virarão um amontoado de lixo no sertão.

      As empresas também enviarão agrônomos para dialogar com as comunidades como se faz uma horta com a água de cisterna para produção, uma mandala, uma barragem subterrânea, uma irrigação simples por gotejamento. Claro, o interesse das empresas e dos políticos é continuar o trabalho pedagógico da ASA tão premiado no Brasil e outros lugares do mundo.

      Não temos, portanto, nada a protestar. A presidente e a ministra Campello são exímias conhecedoras do Nordeste, mesmo tendo nascido no sul e sudeste. Conhecem cada palmo de da região, dessa cultura, cada um de seus costumes. Claro que não nos enviarão mais sapatos furados, roupas rasgadas em tempos de seca, como acontecia antigamente. Até porque o trabalho da ASA eliminou as grandes migrações, a sede, a fome, as frentes de emergência e os saques. Mesmo não sendo nordestinas, nem jamais tendo vivido aqui, conhecem a região melhor que o povo que aqui nasceu ou aqui habita. Portanto, gratos por tanta generosidade.

      Vamos conversar com os milhões de beneficiados envolvidos na convivência som o semiárido. Eles vão entender as razões da presidente e da ministra e vão retribuir com a generosidade que lhes é peculiar.

      O povo do semiárido jamais esquecerá que, no Natal de 2011, ganhou como presente da presidente Dilma Rousseff uma cisterna de plástico.

      1. Maria disse:

        Se esse povo do ASA é tão tãozinho, se são tão educados, porque eles deixaram o lixo nas praças Dom Malan, Concha Acústica e Auxiliadora?
        Apenas mostraram o quanto são mal educados e interesseiros.

  2. Cláudia disse:

    Eu acho que tudo isso é pelo corte de verba que a presidente Dilma cortou das ONGs.

  3. Maria Fernanda disse:

    Povo nordestino de semi-árido? Tem alguma coisa estranha nessas cisternas de alvenaria, neguinho tava ganhando era dinheiro e muito para construir isso…

  4. Petrolinense disse:

    Cortou foi a mordomia de vários sabidões.

  5. Natividade disse:

    “Para a sociedade civil, a disseminação ds cisternas de plástico é uma nova forma de atuação da “indústria da seca”, cujas obras são feitas sob a alegação de “combater a seca” que sempre beneficiaram poucos, mantendo o poder das elites dominantes.
    A ASA foca sempre o princípio da articulação entre várias entidades que vem desenvolvendo um trabalho que dá dignidade, cidadania e eleva a auto-estima de um povo que, historicamente, ficou à margem de qualquer acesso às políticas públicas.”

  6. Natividade disse:

    Cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil, segundo informou dia (14) o Ministério da Integração Nacional numa reunião com representantes da ASA, em Brasília. A cisterna de placa custa R$ 2.080,00. No Programa Água para Todos, além das 300 mil cisternas de plásticos, serão construídas 450 mil de placa.
    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.

    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.

    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.
    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.
    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras.

  7. Natividade disse:

    “Cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil, segundo informou dia (14) o Ministério da Integração Nacional numa reunião com representantes da ASA, em Brasília. A cisterna de placa custa R$ 2.080,00. No Programa Água para Todos, além das 300 mil cisternas de plásticos, serão construídas 450 mil de placa.
    Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local quando as cisternas são construídas. Para cada dez mil cisternas de placas feitas, são injetados na economia local R$ 20 milhões, através de compra de matéria-prima na região, contratação de pedreiros das comunidades e impostos. Já as cisternas de plástico serão fabricadas por indústrias e entregues nas comunidades rurais por empreiteiras. “

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