Um projeto idealizado pela Vara da Infância e Juventude de Petrolina está entre os quatro selecionados em Pernambuco para disputar o Prêmio Innovare, que este ano chega à sua 10ª edição.
Criado pelo Instituto Innovare, o prêmio tem o objetivo de identificar, divulgar e dar o merecido reconhecimento a práticas inovadoras promovidas pelo Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria que colaborem para modernizar a justiça brasileira. Só no ano passado mais de 500 projetos, em todo o País, concorreram.
Batizado de ‘Regaste: Justiça com Cidadania e Segurança’, o projeto nasceu em janeiro deste ano e é coordenado pela Vara da Infância de Petrolina. Resulta da formatação do ‘Justiça e Cidadania nos Bairros’ (lançado em 2009) e ‘Escola Legal’ (no final de 2010) – este último em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e governo do estado.
À frente da iniciativa, o juiz Marcos Bacelar (foto) explica que os dois serviram de “esboço” para o atual projeto, principalmente o ‘Justiça e Cidadania’, considerado por ele “menos audacioso”. “Íamos para as ruas e bairros, tentando melhorar os diagnósticos negativos referentes à infância e juventude. Vivendo essa realidade, nós nos aprimoramos”, argumentou.
Linhas de atuação
Três equipes distintas, com integrantes voluntários, fazem parte do ‘Resgate’: uma fica nas escolas, onde atua na questão preventiva, que inclui também evasão escolar, indisciplina e combate ao bullying; outra vai às ruas para reprimirem autos infracionais e retirarem menores de vários pontos da cidade, como semáforos; a terceira equipe voltará a fiscalizar as lan houses, atualmente um dos locais mais frequentados por crianças e jovens, que passam horas distraídos com jogos virtuais. A ideia é obrigar os donos a somente permitir a entrada dos menores nessas casas acompanhados de um adulto responsável, já que nas lan houses o aliciamento a essa faixa de público tem sido comum.
Em relação às escolas, o titular da Vara da Infância e Juventude estabeleceu uma parceria com os gestores, a fim de identificar os pontos negativos em cada escola – das redes municipal e estadual. Por meio de questionários, os gestores responderam sobre itens estruturais dos estabelecimentos de ensino. Também se comprometeram a enviar relatórios mensais sobre as ocorrências negativas.
Além disso, Bacelar reuniu os gestores para sugerir a implantação de um regimento interno nas escolas, impondo regras a serem obedecidas pelos alunos com o conhecimento dos país. Os resultados começam a aparecer. Na Agrovila Massangano, o professor Antonio (gestor da escola da comunidade) foi pressionado pelos estudantes a permitir que os deixassem entrar sem farda e utilizar aparelhos celulares nas aulas. Ele acionou a equipe da Vara da Infância, que foi à escola resolver a pendência.
“Em toda escola onde o gestor é firme, já podemos sentir os efeitos”, avalia Bacelar, acrescentando que o monitoramento dessas ocorrências é que definirá a eficácia do ‘Resgate’. “Já temos uma pasta de 160 escolas, aproximadamente”, completa.
Renovação
O projeto conta com as parcerias das Polícias Militar e Civil, além dos Conselhos Tutelar de Direito, da GRE, das Secretarias de Educação e Ação Social do município e estado, do MPPE e da Defensoria Pública. Segundo Bacelar, para não ficar de fora do projeto cada órgão ou entidade só pode ter duas ausências quando convocados. Mas, até agora, a participação de todos é completa. “Cada um sabe do seu papel e, fazendo sua parte, todos lucram com esse trabalho”, argumenta.
O sucesso do resgate reflete também na procura de voluntários. O juiz informa que deve fazer uma renovação daqueles que já cumpriram os dois anos de voluntariado, conforme determina o TJPE. Dez pessoas farão parte da equipe do MPPE, mas a lista já tem em torno de 60 interessados. “Esse é só o ponto negativo. Como o TJPE não quer vínculos, quem já estava com a gente tem de sair após esses dois anos, e precisamos ensinar tudo novamente àqueles que chegam”, finalizou.
A iniciativa é boa, porém não vejo resultado em nenhum programa desse tipo nas escolas públicas. Eu mesma já fui vítima de violência. Sou professora doente. Os louros fica pra quem inventou, mas eficácia é zero.
Petrolina está de parabéns por ter o juiz Dr. Marcos Bacelar. Nos honra saber que o trabalho que ele desenvolve é exemplo para todo o Brasil. Que Deus abençoe grandemente sua vida e de todos os seus familiares.
MENOS RUY, MENOS, POR FAVOR!
Dr. Marcos é uma sumidade, um exemplo de simplicidade e educação, no desempenho das suas inúmeras missões profissionais. Para quem tem conhecimento e acompanha o desenrolar das coisas no nosso país, sabe o quanto é difícil conduzir qualquer projeto, principalmente na área social: falta estrutura, pessoal, recursos, apoio do poder executivo, dentre outros. Parabéns, Dr. Marcos, estendido a toda sua equipe, e boa sorte!
o projeto é bom…..mas como é social…tem sempre as mesmas dificuldade…..mas nosso juiz tem boa vontade e inteligencia pra seguir em frente…..parabens…a todos o caminho é esse….
Parabéns professor … Uma ótima iniciativa e que Jesus abençõe a todos que desenvolvem este trabalho.
O trabalho do Dr Marcos Bacelar, que já vem reiteradamente sendo reconhecido, enaltece o Judiciário local. Parabéns Bacelar, juntamente com todos os seus colaboradores.
Abraços.
Josafá.
Eu considero o DR Marcos um homem santificado de um fiel filgho de Deus!Que Deus sempre o proteja e que seu exemplo seja seguido por muiitos petrolinenses ,para que assim, ajudem aos que mais precisam.Fique com Deus , Dr Marcos e obrigada por tudo que fazes pelos mais carentes!!
Iniciativas como essa são sempre louvável, Tenho certeza que os resultados serão positivos para todos nós, pois quando são tomadas medidas que possa prevenir possíveis acontecimentos negativos, estamos ajudando a diminuir a violência que perdura a nossa sociedade.