O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, garantiu que em setembro será lançado o Programa Nacional de Irrigação para o Semiárido, cujo objetivo é aumentar em 200 mil hectares a agricultura irrigada no país.
O ministro também antecipou os principais eixos do Programa de Irrigação, que será anunciado amanhã (29) pela presidente Dilma Rousseff durante o balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Fernando, a agricultura irrigada é a atividade econômica que trouxe os melhores resultados para o país superando setores como a indústria automotiva, a naval. A irrigação emprega 550 mil trabalhadores e gera R$ 500 milhões em impostos por ano.
Conforme o ministro, as quatro vertentes da nova política de irrigação para o semiárido passarão pelo choque de gestão nos perímetros já em funcionamento, a ampliação de áreas irrigadas em perímetros como Salitre e Pontal (em Juazeiro e Petrolina, respectivamente), a criação de novos perímetros como o Canal do Sertão Pernambucano até a classificação Perímetro de Interesse Social.
Este último eixo é voltado para os perímetros pequenos (de até 1500 hectares) como o Bebedouro, em Petrolina, e o Mandacaru, em Juazeiro. (com informações/CM Codevasf)
É muito arrojo. Fernando é capaz de fazer tudo isto aí. Agora precisam mudar muita coisa neste país para se ter os resultados esperados.
1- Planejamento agrícola nacional com zoneamento agrícola;
2 -Desoneração do custo agrícola, porque as principais culturas irrigadas perderam a competitividade. Custo Brasil é o grande vilão;
3 -barreiras fitossanitárias nas nossas fronteiras contra entrada de produtos agrícolas importados e subsidiados pelo pais de origem.
4- dispositivo compensatório contra a desvalorização do U$ com relação ao R$ para exportação de produtos agrícolas;
5- Seguro agrícola compatível com nossa capacidade de pagamento;
6- Melhorar a lei trabalhista e previdenciária, permitindo carrear mais valor na remuneração da mão de obra rural e mais rentabilidade ao trabalho na produção. Atualmente destinamos mais recursos para os momentos mortos da mão de obra do que para o momento de produção. São os chamados custos sociais cobertos em função dos salários, tais como repouso remunerado férias, licenças médicas, seguros desemprego. A produção paga muito e o trabalhador recebe pouco e em conseqüência rende pouco.
Houve um corte do ítem 7 na transmissão do comentário.
Queiram considerar.
7- Para o canal do Sertão a melhor opção terá que ser Produção de álcool combustível da cana de açúcar. Todavia precisam considerar alguns aspectos:
– a região tem muito minifúndio, modestamente produtivo;
-tem que estabelecer um novo modêlo de projeto em que se contemplem os atuais proprietários como produtores na irrigação de suas áreas;
– os campos de cana, certtamente, não ocuparão as terras respeitando-se uma unidade produtiva nova como sendo exatamente na área original de cada um;
– a unidade fabril teria que pertencer aos produtores, porque a remuneração da matéria prima (cana) torna a atividade do campo deficitária. Todo lucro fica na fábrica. Basta examinar o caso da Agrovale, imaginando-se cada campo de produção como sendo um produtor independente da fábrica. Os campos são deficitários, mas a empresa vai muito bem porque a fábrica é o braço rentável da empresa. Esta aí o porquê de não existir um só fornecedor de cana. Alguns iniciaram mas não suportaram.
Espero que Santa Maria da Boa Vista esteja inserido nesse programa.
precissamos educarmos nossas crianças com bliblioteca para educarmos nossos jovens para discernir nosso futuro do amanhã.