Programa de Irrigação para o Semiárido sai em 30 dias, acredita FBC

por Carlos Britto // 28 de julho de 2011 às 18:03

 

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, garantiu que em setembro será lançado o Programa Nacional de Irrigação para o Semiárido, cujo objetivo é aumentar em 200 mil hectares a agricultura irrigada no país.

O ministro também antecipou os principais eixos do Programa de Irrigação, que será anunciado amanhã (29) pela presidente Dilma Rousseff durante o balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Fernando, a agricultura irrigada é a atividade econômica que trouxe os melhores resultados para o país superando setores como a indústria automotiva, a naval. A irrigação emprega 550 mil trabalhadores e gera R$ 500 milhões em impostos por ano.

Conforme o ministro, as quatro vertentes da nova política de irrigação para o semiárido passarão pelo choque de gestão nos perímetros já em funcionamento, a ampliação de áreas irrigadas em perímetros como Salitre e Pontal (em Juazeiro e Petrolina, respectivamente), a criação de novos perímetros como o Canal do Sertão Pernambucano até a classificação Perímetro de Interesse Social.

Este último eixo é voltado para os perímetros pequenos (de até 1500 hectares) como o Bebedouro, em Petrolina, e o Mandacaru, em Juazeiro. (com informações/CM Codevasf)

Programa de Irrigação para o Semiárido sai em 30 dias, acredita FBC

  1. Garrudão disse:

    É muito arrojo. Fernando é capaz de fazer tudo isto aí. Agora precisam mudar muita coisa neste país para se ter os resultados esperados.
    1- Planejamento agrícola nacional com zoneamento agrícola;
    2 -Desoneração do custo agrícola, porque as principais culturas irrigadas perderam a competitividade. Custo Brasil é o grande vilão;
    3 -barreiras fitossanitárias nas nossas fronteiras contra entrada de produtos agrícolas importados e subsidiados pelo pais de origem.
    4- dispositivo compensatório contra a desvalorização do U$ com relação ao R$ para exportação de produtos agrícolas;
    5- Seguro agrícola compatível com nossa capacidade de pagamento;
    6- Melhorar a lei trabalhista e previdenciária, permitindo carrear mais valor na remuneração da mão de obra rural e mais rentabilidade ao trabalho na produção. Atualmente destinamos mais recursos para os momentos mortos da mão de obra do que para o momento de produção. São os chamados custos sociais cobertos em função dos salários, tais como repouso remunerado férias, licenças médicas, seguros desemprego. A produção paga muito e o trabalhador recebe pouco e em conseqüência rende pouco.

  2. Garrudão disse:

    Houve um corte do ítem 7 na transmissão do comentário.
    Queiram considerar.

    7- Para o canal do Sertão a melhor opção terá que ser Produção de álcool combustível da cana de açúcar. Todavia precisam considerar alguns aspectos:
    – a região tem muito minifúndio, modestamente produtivo;
    -tem que estabelecer um novo modêlo de projeto em que se contemplem os atuais proprietários como produtores na irrigação de suas áreas;
    – os campos de cana, certtamente, não ocuparão as terras respeitando-se uma unidade produtiva nova como sendo exatamente na área original de cada um;
    – a unidade fabril teria que pertencer aos produtores, porque a remuneração da matéria prima (cana) torna a atividade do campo deficitária. Todo lucro fica na fábrica. Basta examinar o caso da Agrovale, imaginando-se cada campo de produção como sendo um produtor independente da fábrica. Os campos são deficitários, mas a empresa vai muito bem porque a fábrica é o braço rentável da empresa. Esta aí o porquê de não existir um só fornecedor de cana. Alguns iniciaram mas não suportaram.

  3. Brejo de Santa Maria disse:

    Espero que Santa Maria da Boa Vista esteja inserido nesse programa.

  4. adauto disse:

    precissamos educarmos nossas crianças com bliblioteca para educarmos nossos jovens para discernir nosso futuro do amanhã.

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