Assim como os professores da rede pública de ensino de Pernambuco reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste do piso salarial e plano de cargos e carreiras, os professores da rede privada também lutam pela causa.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores da Rede Privada (Sinpro) de Pernambuco, Jackson Bezerra, “o nível 1, que compreende os professores com ensino médio normal, o valor da hora-aula custa R$3,23. Já os professores do nível 2, ensino fundamental I, recebem por hora aula R$ 4,39”, destacou ontem (5) no programa Carlos Britto no Ar.

Jackson Bezerra afirmou que o valor da hora-aula, para o ensino fundamental I, no Piauí, um estado considerado mais pobre do que Pernambuco,  custa R$ 10,30. O sindicato também reivindica o fim dos níveis de professores e a implantação do plano de cargos e carreiras.

Outro lema do Sinpro é a saúde do trabalhador da escola privada. “A saúde dos professores está no limite por conta das condições de trabalho. Há um excessivo número de alunos na sala de aula. O ideal seria diminuir esta quantidade para que o educador possa dar boas aulas, porque apesar dos recursos tecnológicos, o professor tem como base o recurso da voz”, afirmou.

O presidente do sindicato ainda destacou que há opressão dos donos das escolas por não deixar os professores participarem das assembleias do Sinpro.

No próximo dia 10 de maio haverá uma assembleia, às 9h, no Hotel Neuman Center, em Petrolina, para discutir a saúde do trabalhador e o piso salarial da categoria. De acordo com o presidente da entidade todos os professores terão abono de falta para participar da reunião.