Enquanto os professores das redes municipais e estadual de Pernambuco lutam por reajustes, os docentes da rede particular de ensino têm uma conquista a comemorar: Após convenção coletiva finalizada este mês, eles conquistaram um reajuste de 10%, o que tranquilizou os profissionais.
Segundo o diretor licenciado do Sindicato dos Professores de Ensino Privado de Petrolina (Sinpro), Radamés Galvão, o reajuste – que será concedido gradualmente – representa uma grande vitória para os professores devido à atual crise econômica pela qual passa o Brasil.
“Na verdade, nós queríamos a reposição inflacionária e garantir ganhos. Num ano que se fala tanto em crise, felizmente nós conseguimos fazer uma negociação que vamos começar a receber 6% agora, e em outubro mais 4%, ou seja um total de 10% de reajuste. Estes 6% são retroativos a janeiro. Então, num momento complexo conseguimos garantir que não tivéssemos perdas e isso foi uma grande vitória”, disse Radamés, em entrevista ao Blog.
Segundo o representante dos professores, outra reivindicação da categoria era a equiparação salarial dos professores da educação infantil com os demais profissionais da rede particular.
“Estávamos reivindicando algumas coisas, principalmente na questão da educação integral. Já isso é uma dificuldade nas escolas particulares. Queríamos garantir um piso único porque um professor da educação infantil tem a mesma formação de um professor do ensino médio e não entendo por que esta diferença salarial”, disse.
Educação complementar
Para Radamés, um dos principais desafios da rede privada de ensino é fazer a separação entre as relações comerciais e o real objetivo da educação. O representante da categoria lembrou que a educação privada tem caráter complementar, e por isso, os profissionais precisam manter a coerência.
“O desafio maior é manter a coerência porque educação não é um simples comércio, vai muito além disso. O ensino privado é complementar então a gente precisa ter esta noção de importância como complementar para ser uma educação de cidadania. Este cabo de guerra entre patrões e empregados se repete também na educação, mas a educação precisa ser muito mais sensível que isso”, finalizou.
Este é o diretor do Sindicato aqui em Petrolina?
Estranho, porque nunca o vi no colégio em que trabalho.
Espero que o Sinpro faça uma visitinha em Palmares as escolas particulares!!!
BOA TARDE
SOU CONTADOR DE UMA INSTITUIÇÃO DE BENEFICENTES QUE TEM EMPREGADOS COM A FUNÇÃO DE INSTRUTOR EDUCADOR E ESTA ENTIDADE TA QUERENDO SE SINDICALIZAR E NAO ESTOU ENCONTRANDO UM SINDICATO PRA ESSA CATEGORIA, TEM COMO ELES FAZER PARTE DESTE SINDICATO?