PRF participa de escolta de ararinhas-azuis de Petrolina até Curaçá

por Carlos Britto // 23 de maio de 2023 às 17:26

Foto: PRF/reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou, na semana passada, da escolta de oito ararinhas-azuis que foram transferidas de um centro de reprodução em Minas Gerais para Curaçá, no norte da Bahia. A ave é uma das mais raras do mundo e foi considerada extinta da natureza em 2000, mas a Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP) tem atuado em conjunto com outras organizações para reintroduzir a espécie na caatinga brasileira.

Por volta das 15h da última quinta-feira (18), as aves decolaram em uma aeronave adaptada do Aeroporto Internacional de Confins (MG) e chegaram ao Aeroporto de Petrolina às 18h. De lá foram escoltadas pelo Grupo de Patrulhamento Tático da PRF até o centro de reintrodução localizado em Curaçá.

Todo o procedimento foi acompanhado por equipes da Bluesky e da ACTP, que avaliaram as condições de saúde e bem-estar dos pássaros. O acesso ao local é restrito a pesquisadores e a agentes do ICMBio. Na região foi criada uma Área de Proteção Ambiental (APA) com 90 mil hectares e um Refúgio de Vida Silvestre da ararinha-azul, com 30 mil hectares.

Doze ararinhas-azuis foram soltas na Zona Rural de Curaçá em dezembro do ano passado. Antes, em junho do mesmo ano, ocorreu outra soltura de aves desta espécie.

PRF participa de escolta de ararinhas-azuis de Petrolina até Curaçá

  1. José Ivan Curcino Ferreira disse:

    Essa luta é de todos e para os demais animais selvagem da nossa Caatinga. Participo destas Discussões desde muito tempo e agora como conselheiro das Unidades de Conservação da Ararinha Azul, com residente, lutando por bons resultados para a fauna flora e As Comunidades e tradições locais.

  2. Sertanejo disse:

    Lembrando que antes da sua extinção a Ararinha Azul tinha como habitat natural tanto a margem sanfranciscana do norte baiano quanto a outra margem do lado pernambucano. Infelizmente, devido ao tráfico, em menos 500 anos, desde a chegada dos portugueses, a espécie foi extinta na natureza. Desejamos sucesso ao projeto de reintrodução da nossa ararinha. Fica a sugestão para que no futuro os idealizadores do projeto incluam também uma área de preservação ambiental (APA) do lado de Pernambuco, pois sabemos que se tudo for positivo esses animais poderão no futuro migrar para o outro lado do Rio São Francisco, e sem ter uma área de proteção, ficarem sob risco de tráfico na mão de caçadores infames.

  3. vovô disse:

    ” SILVESTRE” José Ivan.

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