Incerteza tem sido a palavra mais usada nos discursos dos prefeitos pernambucanos quando o assunto é crise financeira internacional. A maioria está tomando medidas no escuro. Têm consciência de que vão precisar de forças para enfrentar um mar agitado, mas não sabem exatamente o tamanho das ondas que vêm por aí. Pode ser só uma “marolinha”, como definiu o presidente Lula, ou pode ser um verdadeiro tsunami, como vêm alertando especialistas e, principalmente, oposicionistas ao governo federal.
Em algumas cidades, os reflexos da crise começam a amedrontar os gestores. Júlio Lóssio (PMDB), prefeito de Petrolina, Sertão do São Francisco, procurou o governador Eduardo Campos (PSB) na última semana a fim de pedir socorro ao governo estadual para tentar conter os efeitos que a redução das exportações de frutas têm provocado na região. De acordo com ele, 40 mil pessoas ficarão sem trabalho durante a entressafra.
O peemedebista afirmou que ainda não épossível determinar exatamente qual será o impacto da queda das exportações, causada pela crise, e do período de entressafra, mas afirma que as consequencias já podem ser sentidas na arrecadação de ISS e IPTU do município.
Para se prevenir contra situações semelhantes, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), já criou até um comitê especial para gerenciar as despesas da Prefeitura. Os secretários estão dando um freio nas licitações, e cerca de R$ 400 milhões em contratos para custeio da máquina estão sendo revisados. As despesas com combustível, manutenção e locação de veículos, por exemplo, devem ser reduzidas em 25%.
Bom dia,
Não como o prefeito de Petrolina fala de impacto e queda na arrecadação de IPTU, se os carnes para o exercício de 2009 ainda foram entregue, e provavelmente o primeiro vencimento será no final de março.
Queda que está acontecendo é no FPM e ICMS.