Prefeitos da região asseguram que estrutura está pronta para vacinas contra novo coronavírus

por Carlos Britto // 18 de janeiro de 2021 às 14:00

Foto: Stephane de Sakutin/AFP

De Petrolina (PE) a Juazeiro (BA), de Santa Maria da Boa Vista (PE) a Dormentes, no Sertão do São Francisco, os atuais prefeitos da região não veem a hora de receber as vacinas para uso emergencial contra o novo coronavírus (Covid-19), que foram liberadas ontem (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O discurso é um só: “estamos preparados”.

A primeira vacina a chegar deve ser a CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e os chineses da Sinovac, já que a Oxford-AstraZeneca – concebida entre a Fiocruz, a universidade de Oxford e a AstraZeneca – vai demorar um pouco mais. A questão para as prefeituras, agora, é a definição quanto aos grupos prioritários que serão imunizados.

Na manhã de hoje (18), por exemplo, choveram dúvidas da população em emissoras de rádio locais. Este Blog também recebeu relatos de pais apreensivos com o possível retorno das aulas presenciais antes dos filhos receberem a vacina. Cada gestor terá de mostrar, de fato, que não tem apenas uma estrutura pronta para imunizar esse povo todo. Será preciso também um trabalho exaustivo de esclarecimento para não causar desespero em quem não será vacinado nesse primeiro momento.

Prefeitos da região asseguram que estrutura está pronta para vacinas contra novo coronavírus

  1. ARMANDO+HENRIQUE+BORTOLINI disse:

    Considerando que o Brasil de 210 milhões de habitantes e, para aplicar duas doses da vacina em 70% da população, serão necessárias 294 milhões de doses.
    Portanto, 6 milhões de doses dá para menos de 3 pessoas por cada 100, considerando uma única aplicação.
    É muito estardalhaço para pouca vacina!

    1. Defensor da liberdade disse:

      Vão vacinar aqueles que tem maior probabilidade de ter contato com o vírus. Se médicos e enfermeiros ficarem doentes, quem vai cuidar dos que aparecerem doentes?

      É só usar a cabeça, é tão difícil isso para o brasileiro?

      1. ARMANDO HENRIQUE BORTOLINI disse:

        Óbvio No entanto me refiro ao espetáculo que se está fazendo com essa ínfima quantidade de vacinas. No RJ, por exemplo, precisava fazer um evento com tanta aglomeração no Corcovado? Quanto aos grupos de risco não se engane. Muita gente que sequer faz parte desses grupos acaba sendo vacinada por conta dos desvios de conduta de quem controla o processo. Tenho 61 anos e no ano passado só consegui receber a vacina contra a H1N1 meses depois do prazo informado pelos órgãos “competentes”. É tamanho o descaso que quando consegui receber a vacina, a única informação que me solicitaram, foi minha idade. Isso é Brasil. Não se engane.

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