Ainda não foi desta vez que o projeto de lei 064/16, de autoria do vereador Geraldo da Acerola (PT), propondo a obrigatoriedade da função de cobrador no transporte coletivo de Petrolina, foi votado. Por falta de quórum, o presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (PSB), decidiu encerrar a sessão plenária desta terça-feira (13), no dia em que o projeto seria levado a votação.
No plenário havia apenas quatro vereadores – Aílton Guimarães (PMDB), Major Enfermeiro (PMDB), Zenildo do Alto do Cocar (PSB), Ronaldo Cancão (PTB) – além do próprio Osório. Para que a sessão continuasse seriam necessários no mínimo sete dos 19 vereadores.
Algumas pessoas que aguardavam a votação ensaiaram um protesto, mas o presidente justificou ter tolerado além do prazo regimental o horário para começar a sessão. O que motivou algumas críticas foi o fato de o Setranvasf (o sindicato que responde pelas empresas de ônibus na cidade), ter enviado uma carta a Osório, na manhã de hoje, sugerindo a retirada do projeto da pauta. No documento o Setranvasf elenca vários motivos para isso, entre eles o fato de que, caso os cobradores sejam mantidos, haverá uma majoração da tarifa para os usuários porque esses profissionais terão de ser incorporados aos ônibus, micro-ônibus e vans, que não possuem cobrador.
Geraldo da Acerola, que está otimista na aprovação do projeto, disse que Osório poderia ter sido mais tolerante, uma vez que havia vereadores chegando à sessão (inclusive ele), e outros que estavam em seus gabinetes. Mas acredita que a decisão do presidente não tem relação direta com a carta enviada pela diretoria do Setranvasf. Ele afirmou ainda que o projeto deve ser votado nesta quinta-feira (15).
Geraldo da Acerola, que está otimista na aprovação do projeto, disse que Osório poderia ter sido mais tolerante, uma vez que havia vereadores chegando à sessão (inclusive ele), e outros que estavam em seus gabinetes.
É lastimável a situação se fosse um trabalhador teria o seu ponto cortado, todos os vereadores sabem o horário da sessão e recebem e muito bem para o mesmo.
O transporte que já era ruim, conseguiu ficar ainda pior sem os cobradores, enquanto o motorista não recebe todos os passageiros o ônibus não pode sair do ponto, em horários e pontos movimentados se perde muito mais tempo do que o necessário para que seja feito o embarque dos passageiros.
Eles fazem isso porque não andam de ônibus!!
É só o usuário adquirir o BIP e pronto, problema resolvido! Não pode é o governo obrigar as empresas a manter os cargos dos cobradores. Quem quiser os cobradores nos ônibus não deve se importar se a empresa decidir aumentar o valor da passagem para custear as despesas trabalhistas.
De acordo, qual o interesse do cobrador ? Aumentar despesas e provocar aumento do preço da passagem.