
Mesmo em fase de implantação, o Projeto Pontal tornou-se estratégico para a sobrevivência de milhares de família na região sequeira de Petrolina. É que durante todo o ano, o canal de irrigação do Pontal é uma fonte perene que abastece as barragens construídas no riacho de mesmo nome.
De janeiro a agosto deste ano, a Companhia, responsável pelo Pontal, já contabiliza 4 milhões de metros cúbicos de água liberados para alimentar as barragens. A fatura mensal da energia elétrica com o bombeamento custa R$ 220 mil à Codevasf.
Com esse reforço hídrico do Projeto Pontal, a água fica armazenada mesmo na época da seca em barragens importantes como a Mandim, Amargosa, Cumprida e Poço do Canto, todas na zona rural de Petrolina. A vazão de água para o Riacho Pontal indica 800 mil metros cúbicos por mês. Essa quota aproxima-se da que é fornecida mensalmente à cidade de Petrolina. Segundo dados da Compesa, os petrolinenses consomem por mês 831.287 m³ de água.



Como se vê, para uma obra dessa o custo do bombeamento é altíssimo, imagine só o da Transposição… os governos federal e estaduais vão ter que aplicar um subsídio fora das razões de sustentabilidade, só que a conta vai ser paga por todos;
A água que os petrolinenses recebem é tratada; essa daí não. Seria bom a notícia vir completa.