Polêmica do Enem deve ir muito longe ainda

por Carlos Britto // 28 de novembro de 2010 às 19:30

O vazamento de informações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2010) ainda vai render muito pano pra manga.

Segundo informações de hoje (28) do Jornal Estado de São Paulo, os cadernos do Enem chegaram a Petrolina – de onde partiram as denúncias – no dia 1º de novembro, quatro dias e meio antes da realização do exame, à sede do Exército no 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz).

As provas ficaram num recinto trancado com cadeado. Estavam acondicionadas em unitizadores, tipo padronizado de caixa usado em esquemas de logística, fechados também com cadeados.

Os malotes, lacrados, tinham 4 ou 28 cadernos cada um. Isso porque as salas em que os exames foram aplicados tinham, no mínimo, 28 candidatos e, no máximo, 40. O esquema de logística foi montado dessa forma para permitir aos coordenadores de aplicação da prova abrir mais malotes pequenos nos locais onde houvesse mais de 28 candidatos. O MEC não registrou nenhuma irregularidade ou caso de quebra de lacre de malotes na região. Mas se, ainda assim, ainda houve tais irregularidades, é preciso uma investigação rigorosa. E a Polícia Federal promete dar respostas nesse sentido.

Polêmica do Enem deve ir muito longe ainda

  1. Carlos Mendes disse:

    Novamente a denúncia parte de uma professora que é proprietária de cursinho e obviamente é radicalmente contra o ENEM, a professora Vera Lúcia Medeiros (do curso pré-vestibular Tema) já apareceu juntamente com o Professor Marcos Freire que também é sócio do GEO e que fez a primeira denúncia de violação, o que esperamos da Polícia Federal é exatamente o que já se fez anteriormente investigar e posteriormente processar e punir os pais e filhos preguiçosos que querem passar a qualquer custo, fazendo mazelas para desqualificar o ENEM

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