![31082010economia-01[1] 31082010economia-01[1]](http://www.carlosbritto.com/wp-content/uploads/31082010economia-011.jpg)
Depois do estatus de pólo da fruticultura, Petrolina caminha, agora, para ser destaque em outro setor: o têxtil. O governador Eduardo Campos deu um passo importante, ontem (4), com a assinatura do protocolo de intenções de instalação da São Francisco Têxtil, no município sertanejo, que poderá se transformar em pólo de jeans. Serão investidos R$ 150 milhões ao longo de cinco anos no empreendimento, que deve empregar 800 pessoas e gerar 1,5 mil postos de trabalho indiretos. No futuro, a unidade deve comprar o poliéster que será produzido pela Petroquímica Suape, hoje importado da China.
A fábrica que o grupo possui em Santa Bárbara d’Oeste, no Interior do São Paulo, tem um consumo de 400 mil quilos de poliéster por mês, o que representa quase 20% da matéria-prima usada. “Poderemos adquirir em Pernambuco. A PetroQuímica Suape foi um fator determinante para nós”, disse o diretor presidente da empresa, Jair Covolan. O quilo do poliéster chinês sai por cerca de US$ 2,80 e a expectativa é de que o valor caia em torno de 15%. “Tem que ser mais barato para que exista competitividade”, apontou um dos diretores do grupo, Rafael Covolan.
A intenção é usar a indústria pernambucana para atender à demanda de 4,5 milhões de toneladas mensais dos tecidos fabricados pela unidade da São Francisco Têxtil em São Paulo. Há sete anos o grupo abriu a primeira fábrica em Petrolina, com produção de 150 mil quilos mensais. Com a nova aquisição, a cerca de 1,5 quilômetro de distância, a capacidade chegará a seis milhões de toneladas/mês de sarjas e índigos. O objetivo é financiar todo o empreendimento. Como o maquinário, comprado na Itália, leva sete meses para ficar pronto, a operação da fábrica deve iniciar em 2012. Já os serviços de terraplanagem podem ser concluídos em um ano.
As possibilidades de escoamento via o Porto de Petrolina também foram fundamentais na decisão. “Recuperamos o terminal com um investimento de R$ 4 milhões. O município vai entrar na briga para se tornar um dos grandes polos de confecção de Pernambuco. É resultado de um trabalho do Governo em olhar além de Suape e da Região Metropolitana do Recife (RMR)”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho.
O governador Eduardo Campos, por sua vez, lembrou que a indústria têxtil foi entrando em decadência aos poucos, quando, nos anos 1970, tomaram a decisão de não oferecer incentivos fiscais às empresas que quisessem se instalar na RMR. Por ir para o Interior, a São Francisco Têxtil terá 95% de isenção fiscal, garantidos pelo Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). (Com informações e fotos da Folha de Pernambuco)



Poderá… carta de intenções… quando as coisas vão acontecer efetivamente em Petrolina. Fico com os dois pés atrás, já que estamos em época de eleição, e promessas é o que não falta. Porém, se vier, ótimo para a nossa cidade e Região.
Se não for só promessa, se não for apenas “futurismo”, será, até que enfim, o primeiro grande investimento com incentivo do Estado.
Espero que seja o primeiro de muitos projetos pra Petrolina.
Espero que o Estado se lembre que Petrolina merece muito mais que turma do Fonfom e Chapéu de Palha.
ufa, finalmente Eduardo Campos nos oferece uma notícia boa, espero que nao seja mais uma promessa pra Petrolina.
Oxente, e isso não é campanha eleitoral com dinheiro público (incentivo fiscal)? Se pode, não deveria, pois isso não passa de “compra de voto”, com esse anúncio o governador vai ganhar muitos votos dos petrolinenses, apesar de não termos certeza que ele irá cumprir. Eu sou igual a São Tomé: “QUERO VER PRA CRER”!
Tecnovin, Estrela, Biovasf, lojas Americanas, Pão de Açucar…
falou e disse “Petrolinense Estudante”, esse governo só tem compromisso com Recife e litoral, aqui em Petró é só promessa, até hoje esperamos pela fábrica da Estrela, da Biovasf, da Tecnovin entre outras. Petrolina não vai se beneficiar com esses incentivos do Governo do Estado. 90% dos incentivos foram pro litoral e zona da mata. Do jeito que vai o andar da carruagem daqui a 50 anos 90% da população e da econima do Estado de Pernambuco estarão concentrados na região Zona da Mata/Litoral. Anos atrás tinha uma economista que tava muito preocupada com a concentração da economia do sertão em Petrolina. Entretanto ela não tá preocupada com a concentração da economia no Litoral.
Pois é, sempre a preocupação, sempre a inveja é com Petrolina, não sei o que nossa querida cidade fez pra terem tanto ódio e desprezo por parte dos pernambucanos.
Propaganda política de Eduardo Campos. No dia que Eduardo estiver preocupado com Petrolina, no dia que Eduardo fizer algo pra projetar nossa cidade para o futuro de progresso, DEIXO DE TORCER PELO MENGÃO.
Isso é coisa para inglês ver. Se em 4 anos Eduardo não fez nenhuma obra estruturante em Petrolina, nem mesmo a incluiu em grandes projetos, não incentivou nenhuma grande empresa em se instalar por aqui, como ele vai agora fazer alguma coisa pela capital do São Francisco? Aliás, ele fez de tudo contra Petrolina, foi a favor da transposição, foi a favor de tirar Petrolina do Projeto da Transnordestina.
Quem vai acreditar no governador?
Empresa que se instala apenas porque tem incentivo fiscal não interessa, nem para criar empregos.
Vejam so, se eles ficarem em Petrolina 10 anos, pagando 5% de imposto, nese peridodo vao pagar o que deveriam pagar em meio ano !
Não são eles que criam emprego é quem dá a isenção fiscal. E já vão avisando que o poliester precisa ser mais barato que o que vem do outro lado do mundo, FBC pode ir preparando mais presentes para eles.
Matou a pau ESTUDANTE PETROLINENSE ! É pq estou com preguiça, caso contrário a lista de ex-quase-empresas-que-quase -chegaram iria aumentar !!!!