Pesquisadores de universidades rebatem suposições sobre sistema eleitoral

por Carlos Britto // 17 de novembro de 2022 às 10:31

Foto: Foto: Rafael Furtado/arquivo

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal do ABC (UFABC) atestaram a idoneidade do sistema eleitoral brasileiro, que novamente foi questionada por meio de relatórios publicados por instituições sem respaldo técnico ou qualquer conhecimento do sistema eletrônico de votação.

No informe ‘Comentários sobre alegações infundadas ou falsas sobre as urnas eletrônicas brasileiras’, divulgado no último dia 11 de novembro, especialistas das três instituições elucidam algumas dúvidas que surgiram recentemente sobre o processo eleitoral brasileiro, em particular devido a afirmações feitas em relatório referente ao primeiro turno das Eleições 2022, de autoria desconhecida, mas amplamente divulgado na internet.

O professor titular da Escola Politécnica da USP Wilson Vicente Ruggiero afirma que tais explanações não contêm respaldo técnico ou fundamento que atestem evidências de qualquer comportamento inautêntico das urnas eletrônicas. Ruggiero também é membro do grupo de trabalho criado mediante convênio com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realizar auditoria externa do sistema de votação.

Nós temos um convênio firmado com o TSE, e isso possibilita que possamos fazer testes de segurança sobre as urnas. Recebemos modelos de urnas de 2020 e 2015, além de toda a documentação com códigos-fonte e códigos compilados, o que nos permitiu ter condições de fazer vários testes. Portanto, alegações [sobre a não confiabilidade do sistema eletrônico de votação] são infundadas”, destaca Ruggiero.

Confiabilidade

Para o coordenador de Modernização do TSE, Celio Castro Wermelinger, é importante que instituições como a USP e outras que já testaram a confiabilidade do sistema se pronunciem diante da desinformação. Além da USP e da UFSCar, o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) integram um projeto-piloto de inspeção do sistema. “É importante que uma instituição com a relevância da USP reafirme as qualidades do processo, a partir das análises que fizeram com total liberdade. Ter um ente externo isento e capaz de refutar tentativas falsas de minar a confiança do processo eleitoral é sinal da transparência e da confiabilidade da solução proposta pela Justiça Eleitoral”, afirma Wermelinger.

Pesquisadores de universidades rebatem suposições sobre sistema eleitoral

  1. Joaquim Silva disse:

    Nao responderam nada. Nao compararam resultados das urnas anteriores a 2020. Nem um simples teste ‘t’ apresentam. So bla bla, sem cunho científico. Pobre universidade brasileira: sempre medíocre, comparada com o resto do mundo. A questão merece respostas científicas, estatísticas. Não o prendo e censuro do tse.

  2. Defensor da liberdade disse:

    E a milicada por acaso fez? Acorda e vai trabalhar que tu ganha mais. Nem Bolsonaro acredita em fraude, e já fez a cama dele: vai ter casa alugada, carro, advogado e até salário do partido. Veja o nível de vagabundagem do cara, é um mamateiro de primeira, já não basta o salário de ex-presidente, militar e deputado, ainda vai viver às custas de fundo partidário. É um vagabundo mesmo.

  3. Defensor da liberdade disse:

    Parabéns as universidades, esses
    das forças armadas ainda usam avião dos anos 60 e querem dar pitaco nos outros? Larguem as cervejas Stella Artois e a picanha e vão trabalhar, !

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