Pesquisadora do Cemafauna expõe estudo sobre comunidades de peixes em encontro no Tocantins

por Carlos Britto // 29 de janeiro de 2025 às 21:50

Foto: Silvia Gutierre/arquivo

A pesquisadora doutora Silvia Gutierre, do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna) no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está representando a instituição no 25º Encontro Brasileiro de Ictiologia, que acontece até esta sexta-feira (31) na Universidade Federal do Tocantins (UFT), no campus de Palmas (TO). O Encontro Brasileiro de Ictiologia é um dos principais fóruns científicos voltados para o estudo dos peixes no Brasil, promovendo discussões sobre biodiversidade, manejo e impactos ambientais, como também avanços e desafios na conservação e manejo da fauna aquática brasileira.

Silvia apresentou o trabalho intitulado ‘Padrões Ecológicos das Comunidades de Peixes nas Bacias do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco’, na modalidade Comunicação Oral (CO), dentro da Área Temática 01 – Ecologia e Conservação. O estudo foi desenvolvido em coautoria com os pesquisadores Giancarlo Arraes Galvão, Augusto Luís Bentinho Silva, Luanny Rainy de Almeida Silva, e os coordenadores do Cemafauna, a professora doutora Patrícia Nicola e o professor mestre Luiz Cezar Machado Pereira.

Segundo a coordenadora do Cemafauna, professora doutora Patrícia Nicola, o trabalho investiga os padrões ecológicos das comunidades de peixes nas bacias do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), uma das obras mais importantes do país para garantir segurança hídrica a diversas regiões do semiárido e implementada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). “A pesquisa busca entender como a ictiofauna tem se adaptado às mudanças ambientais provocadas pelo empreendimento e fornecer subsídios para estratégias eficazes de conservação“, explicou.

Durante o evento, Silvia Gutierre também falou sobre a relevância do trabalho desenvolvido pelo Cemafauna. “Essa participação fortalece o intercâmbio científico entre pesquisadores de diversas regiões do país e também internacionais. O estudo apresentado poderá contribuir significativamente para futuras ações de monitoramento e conservação da biodiversidade aquática no contexto da transposição do Rio São Francisco“, destacou a pesquisadora.

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