Perímetros irrigados de Petrolina e Juazeiro registram grandes índices de chuvas

por Carlos Britto // 23 de janeiro de 2020 às 20:32

Foto: WhatsApp/divulgação

Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), as duas principais cidades do Vale do São Francisco, vivem um paradoxo daqueles em relação às chuvas. Enquanto as famílias do sequeiro agradecem a Deus, os produtores dos perímetros irrigados não escondem a apreensão. O motivo é que a água utilizada em culturas como as de uva e manga são devidamente controladas por modernos micro aspersores – tecnologia considerada cara, que precisa ser compensada pelos lucros na safra. Mas quando essa água vem do céu, e em grande quantidade, não tem como controlar.

Em Petrolina, por exemplo, os índices pluviométricos registrados de ontem (22) para hoje (23) chegaram a 65 milímetros (mm) no N-1, 50 mm no N-3, 90 mm no N-4, 50 mm no N-9, 45 mm no N-10 e 60 mm no N-11 do Perímetro Senador Nilo Coelho; Já no Maria Tereza essa marca atingiu 120 mm. Na cidade baiana, não foi diferente: os perímetros Curaçá e Maniçoba registraram, respectivamente, 50 mm e 45 mm.

Por enquanto ainda não dá para saber se as chuvas deixarão prejuízos para a fruticultura, mas as entidades de produtores deverão em breve se pronunciar sobre o fato.

Perímetros irrigados de Petrolina e Juazeiro registram grandes índices de chuvas

  1. TÔ DE ÔLHO disse:

    Em janeiro de 2025 teremos volumes de precipitações semelhantes, 2021, 2022, 2023 e 2024 as chuvas serão em bem menor quantidade.

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