A paciente oncológica Olga Vieira Félix, de72 anos, vive um drama há 30 dias. Além de estar realizando tratamento contra um câncer no pulmão, a aposentada é diabética e fraturou o fêmur no último dia 21 de dezembro, agravando ainda mais o seu estado de saúde.
De acordo com a sobrinha da paciente, Neuritânia Felix, a regulação para internação no Hospital Universitário (HU)-Univasf de Petrolina saiu apenas no dia 15/01, mas Dona Olga permanece em uma maca, onde já adquiriu úlcera na pele. Ainda de acordo com a acompanhante, a equipe médica informou na última segunda feira (20) que a paciente seria transferida para um leito, no terceiro andar do HU, o que não ocorreu.
“Quando chegamos ao citado andar, havia um leito vazio, e a informação é que mesmo assim ela permaneceria na maca, pois o leito já estava ocupado. Algo totalmente contraditório e que ficamos sem atender. Até o dia de hoje (ontem) minha tia permanece na mesma maca”, lamentou a sobrinha, acrescentando que “os funcionários informaram que essa é a situação e que não há o que fazer”.
Neuritânia destacou ainda que procurou a ouvidoria do Hospital, mas teve informações de que a mesma só funciona das 8h às 18h. “À noite não precisamos ser ouvidos? As mazelas acontecem apenas em horário comercial?”, questionou.
Resposta
Em nota, a direção do HU-Univasf deu o seguinte esclarecimento, por meio de sua assessoria:
O HU-Univasf esclarece que a paciente está em leito de internação, recebendo toda a assistência da equipe multiprofissional enquanto a programação cirúrgica é definida com base na avaliação de risco cirúrgico, garantindo uma abordagem segura para o referido caso.
O Hospital Universitário acrescenta que, em função da elevada demanda por atendimentos, ações relacionadas à gestão de leitos estão sendo executadas no âmbito do Plano de Capacidade Plena, que objetiva reduzir a superlotação na área de emergência hospitalar.
Nesse contexto, pacientes podem ser remanejados para leitos extras e temporários nas clínicas de internação enquanto leitos fixos são higienizados e liberados para novas ocupações.
Sobre registro de dúvidas, queixas, elogios e sugestões, além do serviço presencial da Ouvidoria do HU-Univasf, a população pode registrar, em qualquer momento do dia, inclusive aos fins de semana e feriados, na plataforma Fala.Br: https://falabr.cgu.gov.br/web/home.
O hospital se solidariza com o anseio dos familiares, mantendo comunicação constante sobre a evolução do tratamento e reiterando o compromisso com a atenção à saúde de qualidade.
HU-Univasf
Minha mãe, idosa com 89 anos, ficou internada no HU. Acompanhei ela durante algumas noites e me surpreendeu o atendimento de qualidade. De 6 em 6 horas uma técnica de enfermagem vinha e verificava a pressão. Medicava e dava banho de necessário. A alimentação de qualidade para ela e o acompanhante. Hj sei que o HU apesar de estar sobrecarregado, consegue atender com eficiência dentro das limitações.
Ainda bem que aparece um pra defender. A verdade é que as pessoas, estando lá e necessitando, querem atendimento especial e individual, quando não há condição num hospital diariamente superlotado. Infelizmente essa é a realidade. Eu estive na urgência, também não tenho o que reclamar. O sistema todo, no Brasil, é isso. Há quem diga que aqui, ainda estamos no céu, levando em consideração outras localidades e unidades.
Ainda bem que aparece um pra defender. A verdade é que as pessoas, estando lá e necessitando, querem atendimento especial e individual, quando não há condição num hospital diariamente superlotado. Infelizmente essa é a realidade. Eu estive na urgência, também não tenho o que reclamar. O sistema todo, no Brasil, é isso. Há quem diga que aqui, ainda estamos no céu, levando em consideração outras localidades e unidades.