O Governo de Pernambuco comemorou nesta semana o saldo positivo na geral de empregos com carteira assinada no Estado em relação ao mês de abril. De acordo com dados do Caged, 32.397 pessoas foram admitidas e 27.599 desligadas, o que resultou em 4.798 postos de trabalho em várias regiões.
No mês anterior, em março, o saldo foi de -2.870 e, em abril do ano passado, no auge da pandemia da Covid-19 , houve -28.807 demissões. Em termos quantitativos, o Estado ficou em segundo no ranking do Nordeste na geração de empregos. Houve mudanças de metodologia na apuração dos dados, porém esse é o mês de abril mais positivo na série histórica desde 2004.
No entanto, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), tem uma visão um pouco diferente sobre o assunto. Segundo o gestor, Pernambuco foi o Estado brasileiro com maior taxa de desocupação (ou seja, pessoas sem trabalho) no primeiro trimestre de 2021. Ele se baseou numa informação divulgada pelo IBGE, ontem (27), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD).
O levantamento mostra que o Estado aumentou a taxa de desocupação para 21,3% no primeiro trimestre. Em dezembro, esse percentual era de 14,5%. O resultado é superior à média nacional (14,7%) e a da Região Nordeste (18,6%). Além disso, a taxa deste trimestre é o pior desempenho de Pernambuco desde que o IBGE iniciou os levantamentos, em 2012. Diante do dado preocupante, Miguel voltou a cobrar um plano para recuperação dos empregos e da economia para os municípios pernambucanos. Como pano de fundo dessa controvérsia está a disputa majoritária pelo Campo das Princesas, que começa a ganhar forma. A partir de agora, controvérsias entre os protagonistas desse jogo não vão faltar.
É, Paulinho Slow Motion, a conta das medidas de trancamento das pessoas e de fechamento das atividades econômicas chegou! Foi só a máquina de propaganda do governo estadual alardear a criação de mais de 4000 vagas formais no mês de abril, que vem o IBGE, no dia seguinte, trazer a realidade dos fatos, ou seja: Somos o Estado com a maior taxa de desemprego do país (entre todos os tipos de ocupação), e esse posto sendo alçado nos primeiros quatro meses do corrente ano, justamente no período em que foram decretadas, pelo governador, medidas de fechamento de atividades econômicas; apesar dos insistentes e desesperados apelos em sentido contrário dos empresários e trabalhadores das atividades atingidas pelo decreto, já tão fragilizados. Não teve jeito, fechou tudo mesmo, porque o Estado é incapaz de assegurar leitos para a população, e as opções medicamentosas para combate do vírus até então conhecidas, ainda que sem um estudo conclusivo, foram demonizadas por uma mídia que parece querer que as coisas fiquem como estão. O resultado não poderia ser diferente: Desemprego, e com o desemprego, temos menor poder aquisitivo, e com o menor poder aquisitivo, temos menor consumo das famílias, e com o menor consumo das famílias, temos menor produção nas indústrias, e com menor produção na indústrias, temos mais desemprego, e segue-se novamente o ciclo vicioso da economia, que alguns “negacionistas” da Ciência Econômica finge que não ocorrerá. Mas não devemos nos preocupar, pelo menos o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, cairá (hoje Recife é a segunda capital mais desigual do Brasil) e seremos todos iguais na pobreza!
Fds!
Miguel devia estar preocupado pq Petrolina está liderando a pior vacinação do estado de Pernambuco, basta ver a média nacional é superior a 20%, a média do estado de Pernambuco é superior a 18% e Petrolina passau pouco de 14%.
Sinceramente, não sei onde voce estudou economia mas eu nunca li tanta besteira junta.
O sujo falando do mal lavado, Petrolina só tem emprego na agricultura, o comércio há muito só fecha no vermelho, com exceção das festas de fim de ano.
O Plano de recuperação se chama vacina, quero ver Miguel ir cobrar do governo federal vacinas que o jumento do Planalto recusou, para comprar remédio de protozoário. Ah me esqueci, se fizer oposição perde os milhões que o governo federal vem despejando em Petrolina.