Em nota, Univasf esclarece que ainda não confirmou nomeação de professora e promete investigar o caso

por Carlos Britto // 04 de junho de 2013 às 18:06

univasf2A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) enviou uma nota ao Blog, nesta terça-feira (4), esclarecendo que ainda não foi confirmada a nomeação da professora de Pedagogia para lecionar a disciplina de Antropologia e Educação.

De acordo com a nota da reitoria, os encaminhamentos da ata do Colegiado de Ciências Sociais ainda estão sendo analisados pela universidade, e, caso exista alguma irregularidade, a nomeação será indeferida.

Ainda segundo a nota, a instituição não recebeu nenhuma denúncia formal sobre o assunto. Para o leitor Ricardo Cruz Lima, que informou sobre o fato ao Blog, o Colegiado de Ciências Sociais mudou o perfil da vaga com o objetivo de nomear a professora que é esposa de outro docente da universidade. No entanto, a vez seria do segundo aprovado na área de Antropologia.

Vejam a nota oficial da Univasf:

“Quanto às informações publicadas na matéria intitulada ‘Univasf teria mudado perfil de vaga em concurso para favorecer esposa de professor, denuncia leitor’, na data de hoje, esclarecemos que até o presente momento não recebemos nenhuma denúncia formal, protocolada oficialmente em qualquer setor desta universidade no tocante à irregularidade no processo de nomeação de candidato aprovado no edital 14/2013, ao qual se refere à matéria publicada no Blog.

Além disso, informamos que todos os encaminhamentos dados pelo Colegiado de Ciências Sociais, conforme registrado em ata, encontram-se em processo de deliberação junto aos setores competentes no âmbito da universidade.

Portanto, ressaltamos que a Univasf ainda não se posicionou de forma terminativa quanto ao deferimento/endossamento de tais encaminhamentos. Não obstante, informamos que a constatação de qualquer tipo de irregularidade no referido pleito implicará automaticamente no indeferimento do mesmo.

Contudo, agradecemos o contato e nos colocamos a disposição para prestar maiores esclarecimentos.”

Reitoria Univasf

Em nota, Univasf esclarece que ainda não confirmou nomeação de professora e promete investigar o caso

  1. Gustavo disse:

    Dúvidas:

    1 – A reitoria diz não ter recebido “denúncia formal”…e agora é assim??? Não sei de nada…não vi nada !!!. Afinal o que se quer saber é se tem ou não irregularidade no processo!!! Exigimos um posicionamento oficial já!

    2 – Se o processo estiver irregular a Reitoria tem a obrigação de punir exemplarmente todos os envolvidos nessa falcatrua…IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA…CONLUIO…FORMAÇÃO DE QUADRILHA…e tudo mais de ruim que os servidores possam ter feito de errado!

    3 – E se não existisse a denúncia…será que o posicionamento da Reitoria seria o mesmo???

    4 – E olha que esse Reitor indicou professores para serem secretários municipais em Juazeiro. Se eles fazem assim na Univasf imagina o que farão em Juazeiro…pobre Juá…

    Parabéns mais uma vez ao Blog pela fiscalização da atuação de nossos Gestores Públicos!!

    1. Paulo disse:

      Também para assumir o PAC de Juazeiro/BA não tinha pessoa melhor na UNIVASF.

      O professor indicado é o mesmo professor do PAC (Plano de Aceleração da Confusão 2013.1) da UNIVASF. Tentem saber o caos vivido pelos alunos e professores nesse semestre letivo (falta professor, sistema de matrícula fora do ar, choque de sala, choque no horário de aulas, salas interditadas, salas com goteira, falta de local para reuniões …).

  2. INDIGNAÇÃO disse:

    Agora tudo é apenas “factóide”.

    # 2ª colocada de Pedagogia assume vaga de Antropologia
    # Professara da área de conhecimento X, nomeada para Y e atuando em Z
    # Casal do curso de Agrícola
    # Cabo eleitoral ocupando 87,78% das vagas de recepcionista da UNIVASF.
    # Até ônibus com aquecedor.

    KKKKKKKKKKKKKKKKK factóide é achar graça disso tudo e fingir que é mentira.

  3. Tirinete disse:

    Quero só ver essa investigação. Por que não instaurar uma sindicância com isenção para apurar o caso?
    Vale lembrar que neste colegiado encontra-se a pró-reitora de extensão, o presidente do sindicato de docentes e outros cargos comissionados. Será que a reitoria vai bater de frente com esse pessoal?

    Aproveita para apurar as demais denúncias que foram colocadas na postagem anterior.

  4. univasf/unifaz/uninós disse:

    se não tivesse ocorrido a denuncia era um abraço. aliás é só a poeira baixar que a sacanagem irá vigorar. estamos vigilantes.

  5. João silva disse:

    É a primeira vez que vejo uma Universidade administrar um município. Nunca vi isso. Só na UNIVASF e em Juazeiro. Se der errado enquanto gestores, quem para a conta? A instituição ou as pessoas? Não podemos confundir pessoas e instituição. É um erro a cessão de servidores neste formato. Os procuradores da UNIVASF e da prefeitura de Juá não perceberam isso. Acho que vale uma explicação dos dois servidores cedidos. E aí? Estão enquanto pessoa ou enquanto instituição? Usam a logomarca UNIVASF nos carimbos? Ordenam despesas tendo a UNIVASF enquanto avalista?

  6. Cláudia disse:

    A denúncia deve ser protocolada no MP federal.

  7. Karla disse:

    Isso aí Claudinha,

    A todas as denúncias devem ser protocoladas no MPF.

    A univasf só faz dizer que se aconteceu algo de errado foi culpa de um grupo isolado e nada mais. Parece que ninguém da reitoria dessa universidade acompanha de perto a execução de um concurso para vagas numa instituição FEDERAL. Aí fica fácil marido (assessor do reitor) conseguir apoio da banca para aprovar esposa.

    QUE ABSURDO!

    O que vi no artigo publicado em …

    http://www.carlosbritto.com/univasf-teria-mudado-perfil-de-vaga-em-concurso-para-favorecer-esposa-de-professor-denuncia-leitor/

    … me deixa triste em saber que só a competência não é suficiente para ocupar uma vaga FEDERAL na univasf.

  8. João José disse:

    Por que vir a um blog ficar fazendo estardalhaço antes mesmo de entrar com processo administrativo? Por que não busca a abertura de um inquérito junto ao Ministério Público Federal/ Esse denuncismo me parece politicagem. hehehhe Já que o colegiado de Ciências Sociais foi um dos principais opositores da antiga gestão. Muito bem representada por corruptos que criaram mecanismos para aproveitar a companheira do Reitor, que nem nivel superior tinha e mandava em todos, em São Raimundo Nonato. E o que falar dos muitos documentos incinerados na reitoria as pressas quando a eleição foi definida, isso sim está sendo investigado pela Policia Federal. Continuem fazendo factoídes, enquanto isso pessoas trabalham.

    1. disse:

      Querido Zezinho me diz de onde saiu esse factóide aí…

      Membro da banca deu nota 10 na prova didática para a candidata (esposa daquele professor assessor da reitoria) e pediu que a tabela de pontuação fosse completamente modificada, depois de perceber que mesmo com nota máxima na didática ela não conseguiria ficar em 1ª lugar por causa da titulação. Não parece que já queria forçar a barra desde o concurso de Pedagogia?

      Tentar explicar o que aconteceu no concurso de Pedagogia era complicado. Explicar a opção de uma segunda colocada de Pedagogia para a área de Antropologia com candidatos já aprovado é impossível.

      Mas se o MPF achar que isso tudo é normal você e todos os professores da UNIVASF já podem convidar pai, mãe, tio, tia, esposa, filhos,….Todos terão lugar garantido por aí.

    2. candidato a professor disse:

      Pior é saber que no meio dessa briga dos PRÓ e CONTRA reitor quem mais perde é o inocente candidato que acredita que seu esforço e competência é suficiente para assumir um carga público.

      Tem que investigar a origem de todos esses supostos factóides!!!!

      # 2ª colocada de Pedagogia assume vaga de Antropologia
      # Professara da área de conhecimento X, nomeada para Y e atuando em Z
      # Casal do curso de Agrícola
      # Cabo eleitoral ocupando 87,78% das vagas de recepcionista da UNIVASF.
      # Até ônibus com aquecedor.

      Para o caso de concurso de professores devem ser avaliados pontos como demanda pela vaga, grupo de professores que fizeram os pontos do concurso, bancas, comissão gestora, colegiado que aprovou a vaga,… Em todos esses pontos devem ser investigados os conflitos de interesse e aplicação imediata da Lei 12813, de 17/05/2013.

      http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12813.htm

    3. Paulinha disse:

      Gostaria de saber do professor (sei bem quem és) o seguinte:

      1 – O senhor é contra a manifestação de opiniões acerca dos fatos escancarados?

      2 – A reitoria apresentou argumentos pífios (do tipo “não há provas”) em vez de ser taxativa e afirmar que no concurso de sua responsabilidade não houve fraude. Assim só faz aumentar a suspeição.

      3 – O ministério público e a justiça irão apurar rigorosamente os fatos…isso não nos impede de mostrar os desmandos e falcatruas da gestão através da imprensa, verdadeiro instrumento plural e democrático.

  9. João silva disse:

    A UNIVASF é uma instituição que conquistou o respeito da população e da região. Todos os fatos que prejudicam a imagem da instituição não são importante, para a sua consolidação. Política com baixaria, só favorece o descrédito de uma instituição já acreditada. A UNIVASF é fato em nossa região, ninguém nega, poucos esquecem aqueles que contribuem e ou contribuíram para a sua construção. Foi uma universidade que saiu de uma lei e hoje é o que é. Não se faz ciência com fofoca e acusações. Se faz com competência. Na UNIVASF os pesquisadores fazem muita CIÊNCIA. Os programas de pós e as teses não saem como mágicas. Muitos tentam negar a história o momento é de prudência com o nome da instituição.

  10. Jair Lima disse:

    Isso é uma constante. Tem um caso de aproveitamento da lista de aprovados na UFBA pela UNIVASF, mesmo tendo um concurso em andamento. Informaçoes dizem que a proveitada tem laços familiares com gente grande da UNIVASF.

  11. Amanda disse:

    Nesse mar de lama todo fico mais perplexa é com o silêncio do Colegiado. Sou aluna de outro curso e bem vejo os absurdos praticados nas reuniões quando o interesse é dos professores. Que vergonha para esses pretensos educadores. Uma palavra resume meu sentimento: BASTA!

  12. Curioso disse:

    O fato é que esta equipe gestora, que aí está desde fevereiro de 2012, é repleta de incompetentes de cabo a rabo, incompetentes e incompetentes por todos os lados…
    A univasf vai afundar, antes mesmo de o sertão virar mar, mesmo na seca, os barqueiros estão à deriva, sem saber aonde ir e aonde irão chegar… não sabem nem quem comanda, se o capitão ou o cozinheiro…
    Ai meu Deus que saudades dos tempos áureos desta instituição, tão bem regida e conduzida com pulsos de sabedoria e competência…
    Como dizia em outros tempos pelos corredores, a própria pró-reitora de… referindo-se à gestão anterior (que era a competente), “essa porr… um dia acaba”

  13. INDIGNADA disse:

    MP neles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  14. Ana disse:

    Denuncia são muitas, que horror,
    mais uma professor sai para fazer dourorado com conclui e a UNIVASF passa a mão na cabeça e perdoa a divida, (quando deveria devolver tudo, tudo mesmo à instituição) mas coitado votou em nossa chapa, vamos dar um voto de confiança, ele é capaz.(E lei ailias é crime receber verba pública indevida) UNIVASF madrinha nota 10.

    1. Curioso disse:

      Se metade do que está aí for verdade, tem muita coisa feia para investigar.

  15. Sérgio disse:

    Para os que acompanham mais esse absurdo na UNIVASF vejam a pérola publicada pelo professor Cláudio ao tentar justificar o injustificável:

    Cláudio de Almeida
    4 de junho de 2013 às 19:03
    Prezado Sérgio,
    Como meu nome foi citado, sinto-me à vontade para fazer comentários. Primeiramente, gostaria de afirmar que lamento muito a divulgação de tão caluniosa notícia sobre os professores do colegiado. Todo o procedimento foi feito com a lisura necessária, atentando para todos os preceitos éticos e morais, como tem sido a atuação do colegiado de ciências sociais da UNIVASF. O denunciante apresentou uma interpretação própria sobre o processo, mas não atentou para alguns detalhes, dos quais citarei apenas dois. 1) Seria impossível a presença do suposto marido da professora nomeada na reunião, pois o mesmo pertence a outro colegiado. Ou seja, não tem voz nem voto nas reuniões do colegiado de ciências sociais; 2) Ainda que quiséssemos convocar o segundo colocado de antropologia para esta vaga, teríamos que mudar o perfil da vaga de qualquer maneira, pois a vaga era para antropologia e educação e não para antropologia. Os nomes das vagas se parecem um pouco, mas diferem em termos de perfil de candidato, tipo de disciplinas para ministrar e conteúdo de aprovação no concurso (os chamado pontos). Acho que todos os procedimentos públicos devem ser feitos com total transparência. Não tenho medo de acusações, pois não estou comprometido com nada. Acredito que a instituição deva se pronunciar em breve sobre o ocorrido.

    Cláudio de Almeida

    COMENTÁRIO MEU:
    Prezado Professor Cláudio,

    1 – Em qualquer concurso sério a prova escrita deve ser sempre sem identificação alguma do candidato(a). Só assim é garantido o princípio da IMPESSOALIDADE!!!!

    2 – É imperdoável que o senhor (e os demais membros da banca) conheçam tanto acerca da candidata e de seu cônjuge…isso por si só demonstra que o senhor não PODERIA ter participado da banca…TERIA a obrigação MORAL de declinar em função da ligação com a candidata e seu cônjuge para atender o princípio da IMPESSOALIDADE….a banca externa e isenta …só assim o senhor poderia ensniar ética para seus alunos.

    3 – Continuo com a opinião que o senhor praticou flagrante ato de improbidade administrativa ao ferir o princípio da IMPESSOALIDADE e tentou fraudar um concurso público ao tentar mudar o perfil da vaga ferindo o princípio da LEGALIDADE!

  16. KLEYTON GUALTER disse:

    Não preciso de perfil ou nome falso para dar minha opinião!
    O autor dessa nota, deve ter muito desejo de entrar na UNIVASF, por isso defende sua o que ser certo para ele, porém, há uma necessidade de profissionais na proposta da licenciatura para tal curso, portanto, a mudança ter direcionado para a educação.
    Não vejo que a pessoa aprovada precise de ajuda do colegiado para entrar na UNIVASF, pois, sua nota foi 10, o primeiro 10 dos concursos do dito colegiado.
    Se esse divulgador da nota fosse honesto faria uma pesquisa com os educandos e saberia que ela tem o respeito e o aval de todos nós. O blog divulgou uma matéria com uso de informações que ainda não tinha sido publicadas oficialmente, isso também é uma falcatrua.

  17. Lucas Baqueiro disse:

    Eu duvido que a professora vá ser nomeada. Se ela for nomeada, saberemos que tudo correu bem, depois da instauração de inquérito do Ministério Público da União. Se não for, sabemos que o reitor sabe que o MPU vai cair matando.
    É como diz o velho ditado: “quem tem c*, tem medo”. Aguardemos!

  18. Sako Chei Dibesteira disse:

    Caro codinome “João Bezerra Torres”,

    Você entrou em uma seara bastante perigosa: expôs o nome de uma pessoa, que, até que se prove o contrário, é uma pessoa de bem, cumpridora de suas obrigações e honesta.

    Lembre-se que o Judiciário é cumpridor do que está disposto em lei e a jurisprudência também é fonte do Direito Administrativo (caso em questão)

    Dessa forma, qualquer pessoa de inteligência mediana poderá perceber (se ler todo o texto e verificar o que há na jurisprudência que foi citada) que só há direito subjetivo à vaga (ou seja, o candidato aprovado pode dizer que tem direito à nomeação e acionar, de forma 100% exitosa, a Justiça para conseguir isso) se o candidato é aprovado dentro do número de vagas ofertado no edital. Após isso, não há direito subjetivo à nomeação.

    Ou seja: vaga que surgir depois, com perfil de área distinto daquele ofertado no edital, não representa direito subjetivo à nomeação a quem foi classificado em concurso, para outro perfil de vaga, e fora do número de vagas ofertadas no edital que concorreu.

    O que você ganha ao expor a professora (mencionando explicitamente o nome dela)?

    Para mim ficou claro que ela não há elementos suficientes que comprovem que ela tenha agido de má fé e o fato dela ter um relacionamento amoroso com alguém do colegiado, por si só, não implica existência de ilegalidade envolvendo o aproveitamento do concurso que a citada professora prestou.

    A decisão no processo em questão foi: “Do exposto, julgo improcedentes os pedidos e extingo o feito com resolução do mérito, à luz do art. 269, I, do CPC.”

    Lembro de um ditado popular, bem verdadeiro, que ouvia na minha infância: “passarinho que fala demais, caga no ninho”.

    Se liga, cara.

  19. MORGAN disse:

    Ah se houvessem mais “RICARDOS” CRUZ LIMA…

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