No mesmo caminho

por Carlos Britto // 15 de abril de 2010 às 17:02

educação brasilEm meio a todas essas discussões que permeiam a saúde pública em Petrolina, fica quase impossível de acreditar que não falta dinheiro para o setor no País. O que falta, mesmo, é gestão. E tal constatação parece não ser apenas na saúde. A educação também segue o mesmo caminho.

Pelo menos foi o que duas especialistas no assunto afirmaram num recente audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Ceará. A secretária estadual da pasta, Maria Izolda Arruda Coelho, bem como a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Yvelise Freitas Arco-Verde, são bem claras: se os recursos públicos forem bem utilizados, dá para se fazer uma educação de qualidade.

Infelizmente, por questões políticas, esses recursos não são priorizados como deveriam. É assim em todo lugar do Brasil. Petrolina não foge à regra. Há quem diga, inclusive, que a baixa qualidade do ensino oferecido hoje no município, assim como das escolas se deve a esse fator.

Foto ilustrativa

No mesmo caminho

  1. Oscar Ayo disse:

    A educação de Petrolina é das piores do estado, comparando-se municípios de porte semelhante. O pior de tudo é que a gestão da secretaria é da mais baixa qualidade. clube de comadres e interesses espúrios. Tão aí 1000 professores contratados, infringindo legislação existente. A secretária chega ao clímax afrmando que está pagando salários atrasados. Nunca quiz saber se esses pobres profissionais do ensino tinham grana para comer e se transportar. Nao dá a minima importancia para o sacrifício dos professores. Só se preocupa em fazer eventos onde ela e as outras coroas apareçam. Gastança de dinheiro com festas, palestras, encontros de nada, ela é nota dez. O que faz o MPPE e o TCE? Assistem impassíveis às mais terríveis agressões aos alunos (crianças) do município. Tenham dó.

  2. Adalberto Lacerda disse:

    Oscar Ayo, mais uma vez venho lhe parabenizar pelas suas colocações, já fiz isso outras vezes em seus comentários, eu não lhe conheço, mas vejo que você tem um perfil de pessoas esclarecidas quando se refere a Administração Pública de competência ou de incompetência.
    Dias atrás, a cidade de Santa Cruz da Baixa Verde foi palco de uma reportagem sobre a valorização dos profissionais da educação. Fonte do Jornal do comércio de Pernambuco, dia 20/03/2010.
    Foto: robeto Fabisak/JC Imagem.
    O salário do professor do ensino médio ( e do magistério ) em Santa Cruz da Baixa Verde é de colocar inveja em qualquer profissional da educação no interior de Pernambuco.
    O Professor João Batista ( Dãozinho) concedeu uma reportagem para o Jornal do Comércio, reportagem divulgada no Blog Santa Cruz da Baixa Verde, onde ele confirma que recebe um salário mensal de R$ 1.392,00 ( no Magistério), a nove meses atrás ganhava R$ 620,00, enquanto em Petrolina um professor do magistério ganha um misero salário de R 510,00 bruto, e o Prefeito Júlio Lóssio ainda não queria pagar esse salário, o que ele queria mesmo era deixar o salário em R$ 465,00, e não adianta o Sindicato reivindicar, experniar, fazer greve, que o prefeito não atende nenhuma reivindicação que venha da área de educação.
    Nos dias 20/03/2010 a 01/04/2010, foi discutido em Brasília a valorização do profissional da educação ( CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CONAE ), o financiamento da educação foi outro assunto discutido nessa conferência, nele está inserido o Fundo de Manutenção da Educação Básica e Valorização do Magistério ( FUNDEB), fontes de recursos importantes para que os governantes, sobretudo prefeitos, paguem o salário dos docentes.
    Enquanto a maioria das cidades de grande porte, como é Petrolina, tinham suas representações e delegados. Petrolina não tinha ninguém. A Secretária de Educação, se que procurou tomar conhecimento desse importante evento.
    Veja a que ponto chega a incompetência desse Prefeito e dessa Secretária de Educação. E ainda tem gente que não tem conhecimento de causa e defende um povo desse a unhas e dentes.
    Em Santa Cruz da Baixa Verde, o ano passado foi recebido R$ 2,7 milhões do FUNDEB, o prefeito destinou 60% para educação básica como determina a Lei para o salário dos 116 professores.
    Enquanto Petrolina assiste de camarote, os professores a beira de uma estrada, se humilhando para pegar uma carona, ariscando a própria vida para chegar a uma escola do interior ou da periferia por que a Secretária de Educação de Petrolina não destina se quer um passe de ônibus para estes profissionais. quem quiser conferir, vá do Posto Carranca até a Vila Marcela e do Posta Asa Branca até a amacoco no horário da manhã para ver quantos professores estão a beira da estrada pedindo carona. Achando pouco essa humilhação, cobra R$ 35,00 para uma seleção para contrato temporário de um ano, e faz um contrato apenas de 10 meses, paga o salário de R$ 510,00 com atraso de dois meses, não paga 13º salário, não paga férias, não tem direitos contratuais e ainda trabalham sobre ameaças, se fizer greve ou falar mal do Prefeito tem seus contratos suspensos.
    E eu não sei como ainda tem gente que vem ao Blog fazer comentários, dizendo deixo o doutor trabalhar. quem está empatando ele fazer isso?
    Eu não sou professor, não trabalho para prefeitura, muito menos para políticos. Mas fico indignado, e acho que muita gente também fica, quando ver uma pessoa que se dedicou ao estudo, enfrentou uma faculdade com muitas dificuldades, as vezes vindo de muito longe, passando fome, deixando de compra o pão de cada dia para pagar seus estudos, depois de tudo isso, ainda se dedicar a ensinar e educar os nossos filhos com tanto amor e carinho e ver um político descomprometido com a educação e com a saúde humilhar tanto esse profissionais.
    Não sei por que isso!!!

  3. Marlons luis disse:

    O que falta na educação de Petrolina, é uma melhor cuidado. Pois a educação da rede municipal de Petrolina, sempre foi melhor do que a da rede estadual… agora com essa gestão vem caindo a qualidade da mesma.

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