O Brasil registrou, depois de 14 anos, o nascimento em cativeiro de dois filhotes de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), espécie ameaçada de extinção. De acordo com o Instituto Chico Mendes, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, os filhotes nasceram em um criadouro científico do interior de São Paulo no final de outubro, mas a informação só foi divulgada nesta semana pelo órgão.
Os pássaros têm cerca de nove semanas e resultam de um trabalho de pesquisadores para aumentar a população desses animais na natureza. A última reprodução em cativeiro feita no Brasil foi há 14 anos. Na época, nasceu a ararinha batizada de Flor, mãe dos filhotes que acabam de chegar.
Originária da região de Curaçá, norte da Bahia, a espécie pertence à família dos psitacídeos, que têm patas com dois dedos virados para frente e dois para trás. Alimenta-se de sementes e frutas. Usa o bico para escalar e subir em galhos.
De acordo com o governo, existem 92 exemplares em cativeiro, dos quais apenas 11 estão no Brasil. A estimativa é que 6.500 ararinhas vivam na natureza, distribuídas pela Amazônia, Cerrado e Pantanal. (fonte: G1-SP – foto: Instituto Chico Mendes/divulgação)
Carlos, corrija aí. A ararinha-azul está extinta na natureza desde que o último exemplar morreu na região do Raso da Catarina. A espécie agora só existe em cativeiro.