A iminência de não participar da solenidade de aniversário dos 115 anos de Petrolina por falta de uniforme de gala (questão já resolvida, mesmo que a duras penas), no seu centenário de fundação, é apenas um dos constrangimentos que a Banda 21 de Setembro acumula ao longo de sua história.
De acordo com o músico Hélio José de Lima (foto), um dos integrantes da Banda, a falta de apoio do município atravessa décadas de descaso.
Mesmo com a abertura de concurso público, realizada em 2002 pelo então prefeito Fernando Bezerra Coelho, com vistas a efetivar os músicos, muito ainda falta a conquistar. “Nossa profissão não é regulamentada pela falta de um Plano de Cargos e Carreira, que tem de passar pela Câmara de Vereadores”, informa Lima.
Por falar em Câmara, nesta segunda (20) os integrantes da 21 de Setembro estarão recebendo, às 19h, a Medalha Dom Malan, honraria concedida pela Casa Plínio Amorim. A autora da iniciativa foi Raimunda Sol Posto. Já a sessão solene foi indicação de Cristina Costa. As duas vereadoras, aliás, são as únicas que, segundo Lima, demonstram preocupação em preservar este patrimônio cultural de Petrolina.



Não é de se admirar e muito menos de esperar coisa diferente dos gestores municipais que estão ou passaram na Prefeitura.
Entre investir no que é privado ou no que é público. Os gestores municipais sempre investiram no privado. Se a Banda Filarmonica fosse uma instituição privada, com certeza a coisa seria bem diferente.
O que precisa fazer? dar liberdade. Cria-se uma fundação com dotação orçamentária e pessoal capaz, que a Prefeitura tem e dar liberdade a esses meninos para buscar parcerias com entidades públicas e privdas. Essa é uma idéia que deve ser pesquisada e estudada.
É o descasso com tudo o que se diz respeito cultura petrolinense! Só falta agora botar essa banda pra tocar os frevos de ricifi