O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) prepara uma jornada de marchas e invasões em todo o País para comemorar os 25 anos de existência, este mês. Foi em janeiro de 1984 que o MST definiu a bandeira de luta pela terra e pela reforma agrária em Cascavel (PR). Em nota divulgada pela coordenação nacional, o movimento convoca os militantes para a ação. “Não haverá maneira e lugar melhores para comemorarmos nossos 25 anos do que com lutas nas ruas e ocupações de latifúndios”, diz o comunicado.
As coordenações estaduais do movimento terão autonomia para definir as formas de mobilização. As datas não são anunciadas para evitar uma possível repressão. O objetivo é repor a questão agrária em pauta na sociedade, uma vez que, de acordo com a coordenação nacional, o governo abandonou a reforma agrária. “Mais do que nunca, temos a convicção de que a única reforma agrária possível é aquela feita pelo povo”, diz o texto. O MST considera que a crise econômica internacional expôs a “fragilidade” do projeto neoliberal e favorece a luta do grupo. “Este momento de fragilidade, se transformado em bandeiras de luta e mobilizações de massa, poderá ser uma oportunidade histórica para a classe trabalhadora.
MST prepara invasões para comemorar 25 anos
por Carlos Britto // 03 de janeiro de 2009 às 15:38
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Esse povo do MST precisa tomar vergonha e ir trabalhar, esse bando de baderneiro,
Por que o MST é tão satanizado pela mídia conservadora? Além das invasões de propriedades privadas, o que afronta a estrutura capitalista, o MST realiza ações de escolarização nos seus assentamentos. É muito cômodo para os burgueses alienados criticarem a ação de um movimento social sem conhecê-lo a fundo. Como trabalhar em uma sociedade de classes tão excludente quanto a nossa? Será que os políticos de Brasília são melhores que os sem-terra, só porque agem em silêncio? Não deveriam esses nossos representantes “tomar vergonha” e trabalhar também? Lembre-se de que a luta do MST não é só pela terra, é também por uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, antes de taxar os integrantes de “baderneiros”, é necessário compreender quais razões os levam a agir dessa forma.