MPPE implanta sistema para auxiliar investigações criminais e defesa do patrimônio público

por Carlos Britto // 26 de março de 2024 às 13:27

Foto: MPPE/divulgação

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) começou a contar, desde a última sexta-feira (22), com o Sistema Integrado de Pesquisa Pandora, o qual reúne informações de pessoas físicas e jurídicas extraídas de diferentes bancos de dados oficiais do país. A ferramenta, com tecnologia e metodologia de ponta, foi desenvolvida pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento do Ministério Público da Paraíba (NGC/MPPB), tem uso por 22 representações de MP no país e foi adaptada às necessidades dos promotores e procuradores de Justiça do Estado, para auxiliar na investigação criminal e controle da gestão pública.

Essa tecnologia dará maior agilidade e precisão aos membros do MPPE e assessores nas investigações e procedimentos relacionados, facilitando a obtenção, comparação e troca de informações em diferentes atividades”, explica o procurador-geral de Justiça, Marcos Carvalho. Na apresentação da ferramenta para membros e servidores, em evento virtual, ele lembrou que a “a inovação se consolida quando pode ser aplicada” e listou diferentes investimentos em tecnologia que estão sendo feitos no MPPE.

O Sistema Pandora, explicou o PGJ, facilitará análises, auditoria, exame e instrução de processos e procedimentos em matérias que envolvam a proteção do patrimônio público e o combate ao crime. A ferramenta ajudará no levantamento de informações de inteligência, análise de documentação, como também na troca de informações entre Ministérios Públicos, evitando duplicidade de esforços em investigações conjuntas.

Acordo

O acordo de cooperação para uso do Pandora foi assinado em setembro de 2023 entre o MPPE e MPPB. Não prevê transferência de recursos financeiros e os ônus decorrentes de ações desenvolvidas são de responsabilidade de cada um dos acordantes.

No evento virtual, que contou com os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público e Criminal – promotores Hodir Flávio de Melo e Antônio Augusto de Arroxelas, respectivamente -, outros membros e servidores, o coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) da Paraíba, promotor de Justiça Octávio Paulo Neto, ministrou palestra, explicando a funcionalidade do Pandora. Ele agradeceu as parcerias e destacou o aperfeiçoamento do sistema a partir do uso por diferentes instituições. As informações são do MPPE.

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