Movimento luta pelo plantão da Delegacia da Mulher em Petrolina

por Carlos Britto // 02 de dezembro de 2012 às 08:06

De todo o clamor suscitado pelo movimento da União Brasileira de Mulheres (UBM) em Petrolina, o qual faz parte da programação da campanha mundial intitulada “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, a falta de uma delegacia de plantão na cidade para receber as denúncias de vítimas de agressões – domésticas ou não – ainda continua o mais cobrado.

Quem passou na manhã de ontem (01) pela Praça do Bambuzinho, na Avenida Souza Filho, Centro de Petrolina, pôde perceber isso.

Além das manifestações na praça, com depoimentos, reivindicações e show de voz e violão com a cantora Ana Rezende, as organizadoras do evento também distribuiram panfletos e faixas em vários pontos da cidade.

Como foco da pauta, a UBM chamou a atenção para a necessidade de instalar urgentemente o plantão da Delegacia da Mulher de Petrolina, que completa 11 anos de portas fechadas aos sábados, domingos, feriados e às noites. “Não existe direitos humanos sem os direitos das mulheres. O plantão é um direito que nos assiste, pois a violência ocorre justamente nos horários em que a delegacia está fechada. Não podemos mais tolerar essa situação de desrespeito e banalização da violência contra as mulheres“, destacou a coordenadora do evento, Socorro Lacerda.

A campanha dos 16 dias de ativismo contra a violência de gênero começou no último dia 25 (Dia da Não-Violência contra as Mulheres) e será finalizada no dia 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). A iniciativa é realizada, simultaneamente, em cerca de 120 países com ações educativas, de sensibilização e lutas pelo fim da violência contra a mulher. (Foto: UBM/divulgação)

Movimento luta pelo plantão da Delegacia da Mulher em Petrolina

  1. sandra disse:

    Eu fiz parte dessa realidade em que vive muitas mulheres, por muito tempo me calei, me envergonhava por ser espancada por a pessoa que dizia que me amava, muitas vezes nos calamos por medo e por vergonha, mas posso afirmar que tudo tem um fim, e graças a DEUS conseguir colocar um fim na situação de terror de medo que fazia parte do meu dia a dia a anos seguidos, o meu desabafo é um pouco da realidade que vivem muitas mulheres de todas as classes sociais.

  2. sandra disse:

    Eu fiz parte dessa realidade em que vive muitas mulheres, por muito tempo me calei, me envergonhava por ser espancada por a pessoa que dizia que me amava, muitas vezes nos calamos por medo e por vergonha, mas posso afirmar que tudo tem um fim, e graças a DEUS conseguir colocar um fim na situação de terror de medo que fazia parte do meu dia a dia a anos seguidos, o meu desabafo é um pouco da realidade que vivem muitas mulheres de todas as classes sociais.Apesar de ser uma pessoa esclarecida me mantive calada por muito tempo, acreditando que um dia ele iria mudar e tudo terminaria, mas isso não aconteceu, tive que fugir para dar um ponto final naquela situação de horror. Amigas sigam em frente em busca de justiça para todas que ainda passam por essa situação.

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Últimos Comentários

  1. So os nutela chama o periodo de 64 de ditadura! Ditadura ta hoje, e pior, ditadura do judiciario, a pior…