Depois de mais um ano de sucesso dos festejos juninos no bairro Rio Corrente, zona oeste de Petrolina, encerrados ontem (6) a associação de moradores volta à rotina e já deve se deparar com um problema: o sumiço de equipamentos oriundos de um convênio com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) e da Gerência Regional de Ensino (GRE).

Assinado em 2006, esse convênio permitiu a aquisição de dois microcomputadores vindos do TJ-PE, além de uma máquina de escrever da GRE. Detalhe: a associação do Rio Corrente foi a única entidade do estado beneficiada pela iniciativa.

Além disso, a GRE também contribuiu doando uma máquina de escrever à associação. Segundo o morador e sócio da entidade, Robson Patrício, todos os equipamentos estavam em perfeito estado. Os problemas começam daí. Ao assumir a associação em novembro de 2007, o então presidente Garcilei Ferreira, recebeu os equipamentos conforme documento em anexo (foto), mas ao passar a presidência para o sucessor dele, Edvanilson Amorim, em 2009, não apresentou os equipamentos.

Robson informa que vem cobrando frequentemente ao atual presidente da associação para que pressione Garcilei a prestar contas à entidade sobre o sumiço dos equipamentos, que são parte do patrimônio da entidade. “O senhor Edvanilson, também por zelo com o que é público, deve denunciar ao Ministério Público o caso em questão, pois é o legítimo representante desta comunidade”, justifica. O espaço está aberto para Garcilei prestar esclarecimentos sobre o caso.