Monsenhor Bernardino e o seu altar interior

por Carlos Britto // 17 de janeiro de 2015 às 19:00

A Philarmonica 21 de Setembro lamenta a morte do Monsenhor Bernardino Padilha da Luz, ocorrida na noite de ontem (16) em Petrolina. A nota de pesar enviada ao Blog destaca o compromisso do religioso com a palavra de Deus, e diz que uma das riquezas do padre foi “o seu altar interior”. Acompanhe a nota na íntegra.

“Padre Bernardino Padilha dá Luz aos corações cansados de sofrer, de chorar e fenecer. Sua história se confunde com a de Petrolina, misturando, entre ruas, as pedras do calçamento com as da sua caminhada, criando pontes de amor e de esperança preenchidos com ladrilhos de compaixão.

Por onde passou espalhou a alegria da boa nova, distribuiu santinhos, bombons, conselhos… e abençoou a todos com muito respeito e tranquilidade.

Não importava se o tempo era de sol, chuva, frio ou calor. O seu compromisso com Deus era sagrado e superava todas as dificuldades impostas pela natureza. 

Ele defendia a bandeira que tivesse estampada os olhos de Jesus e o coração de Maria, e que protegesse e guardasse o dia a dia daqueles que tinham fé e buscassem a remissão dos seus pecados. 

A sua riqueza sempre foi o seu altar interior, de onde vislumbrava a imagem do Cristo ressuscitado, símbolo maior de uma vida de paz, de harmonia e de plenitude. 

Viveu uma simbiose de amor e alegria com a Catedral, casa-mãe que sempre o acolheu fortalecendo o seu ministério e amparando-o. Já nasceu com a missão de servir, pois desde muito cedo se comprometeu com a religião. Gostava de rezar e de louvar ao Senhor, no altar criado pela sua imaginação. 

Era um homem pequeno em estatura, mas de pensamentos grandes, e sua vida era maior do que o seu reflexo no espelho. Com seu andar ritmado, passos miúdos, olhar de irmão, cativou a todos, tornando-se o arauto das palavras do Cristo e da igreja católica.”

Sociedade Philarmonica 21 de Setembro

Monsenhor Bernardino e o seu altar interior

  1. Karinina disse:

    Para conhecimento esse texto foi escrito por Yolande Caffé Lima.

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