Familiares do médico e ex-vereador de Petrolina, Moisés Severiano (falecido no mês passado) convidam a comunidade petrolinense para a missa do 30°dia de sua morte.

A cerimônia acontecerá neste domingo (10), às 17h, na Igreja Catedral Sagrado Coração de Jesus, Centro da cidade.

A missa será celebrada pelo padre Milton Porfiro.

Histórico

Moisés Severiano Alves nasceu no dia 06 de setembro de 1936, filho de João Severiano Alves e Maria das Neves.

Casou-se com Luzia Pia em 1958, e tiveram três filhos: Denise (médica), Diana (arquiteta e advogada) e Dilson (engenheiro civil) e duas netas – Eloísa (in memoriam) e Maria Clara.

Fez seu curso superior na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFCE) nos anos de 1967 a 1972. Passou por estágios na Maternidade Estadual Fernando Magalhães, no Rio de Janeiro, e Maternidade Dr. João Moreira, em Fortaleza, e fez vários cursos relacionados à sua especialidade.

Em 01 de julho de 1984 foi admitido como médico da Fusan de Petrolina.

Dr. Moisés passou por várias atividades médicas e administrativas, entre elas a de plantonista do Pronto Socorro do Hospital Regional Dom Malan, diretor da Maternidade Nossa Senhora das Graças, diretor do Hospital de Afrânio por três vezes, chefe do Serviço de Saúde do 3º BEC em Picos (PI) e do 72° Batalhão de Infantaria Motorizado em Petrolina. Também atuou no Ambulatório no Centro da Vila Eduardo, foi credenciado pelo SUS no seu consultório particular, plantonista do Hospital Municipal de Casa Nova (BA), plantonista do Hospital Heitor em Sento-Sé (BA), plantonista da Pro-matre (Maternidade) em Juazeiro, atuou no Ambulatório do HGU e foi cirurgião-obstetra.

Em 8 de maio de 1990, recebeu o título de Cidadão Afraniense, e em 19 de novembro de 2004 o título de cidadão Petrolinense.

Foi diretor da 8ª Dires de Petrolina de 1° maio de 1991 a 3 de junho de 1993.

Em 2004 foi o vereador mais votado, sendo o seu segundo mandato. Foi autor do projeto que instituiu o voto aberto (fim do voto secreto) na Câmara Municipal de Vereadores de Petrolina.

Sua bandeira de luta sempre foi a saúde, principalmente aos usuários do SUS e às pessoas mais carentes. Defendeu sempre uma melhor qualidade de vida para os excluídos da sociedade.