O prefeito de Petrolina Miguel Coelho (MDB) usou suas redes sociais para mandar um recado curto e direto a quem o critica em relação as ações da gestão no enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), que completaram cem dias esta semana, desde o primeiro caso registrado. O gestor não citou nomes, mas disse que o momento é “de unir esforços” entre todas as partes, e não de politizar a questão.
Miguel destacou o “grande esforço conjunto” feito até agora em parceria com o governo federal, Univasf, Hospital Universitário (HU) e a sociedade local, que ajudou Petrolina a se tornar a segunda cidade no Nordeste com a menor taxa de mortalidade da doença. Por conta disso o prefeito frisou que o Governo de Pernambuco reavaliou a projeção do número de leitos de UTI – de 220, previstos numa reunião em abril, para 140, em junho.
“Não vou entrar no mérito se está certo ou errado. Queremos que abram todos os leitos pactuados. Até porque dos 140, apenas 30 estão funcionando. O que a gente quer é pressa nesses atendimentos. A gente percebe que os números vêm crescendo, mas dentro de uma velocidade controlada. O que temos de fazer é somar esforços. Já demos todas as provas de que não vamos politizar nem procurar culpados. Nessa batalha, temos de cuidar e preservar as vidas. Estamos prontos para colaborar. Quem não puder ajudar, que não atrapalhe”, disse Miguel, no seu perfil do Facebook.
Na hora de politizar culpando o governo do Estado, cuja vaga vocês querem, pode. Agora, como muita gente vem culpando o prefeito na mídia local, vem o próprio dizer que não se deve politizar a questão. É bom lembrar que antes do repasse aos Estados e municípios, o Corona vírus era respeitado e o povo lembrado. Depois dos repasses, tudo foi liberado e o povo entregue de mãos beijadas ao vírus. O que vale mesmo é o repasse, o dinheiro.
Foi uma resposta indireta ao emissário local do Câmera Lenta. Esse deputado é tão cara de pau que teve a ousadia de dizer ter sido um erro o plano de reabertura da atividade econômica pela prefeitura de Petrolina, e que por isso a Justiça o teria cancelado. Só não falou que a Justiça só revogou o referido decreto porque o Governo de Pernambuco não cumpriu com a palavra de abrir novos leitos de UTI na cidade, e que, por isso, Petrolina não obteve o número mínimo de leitos de UTIs por 100.000 habitantes estipulados pela OMS, que serviu de parâmetro para a decisão do Tribunal. Se porventura o governo estadual tivesse cumprido o compromisso, o plano de reabertura da atividade econômica seguiria tal como definido pela prefeitura. Não sou fã de político nenhum, mas verdade seja dita, o prefeito teve coragem e pensou no melhor para o seu município, tanto é que, mesmo com a abertura, Petrolina mantém limites baixos de mortalidade e crescimento controlado do número de infectados pelo vírus. Esses aventureiros, que só aparecem pra dá pitaco, mas que não tem uma ação pra demonstrar só merecem uma única coisa da população: o desprezo.
Limite baixo de mortalidade na cidade não quer dizer nada, se for assim Juazeiro está na fita melhor que Petrolina, afinal a mortalidade depende de inúmeros fatores que o senhor não terá controle, pelo simples motivo de que o senhor não é um Deus, só os imbecis compram essa sua narrativa.
O fato é que se não havia tantos leitos mínimos recomendados por que reabriu o comércio? Por que não se dirigiu ao governador para que houvesse agilidade na instalação equipamentos? Muito fácil querer jogar para a platéia e pagar de bom moço quando tomou a decisão equivocada achando que ninguém iria perceber a cagada que fizeram. Estavam errados você e o governo do estado, mas quem politizou foi você e o resto da escumalha que o segue.
O prefeito está politizando há muito tempo. A flexibilização antecipada, aliás, correspondeu a uma de suas ações para se mostrar como à frente do Gov. do Estado.
Bem feito Prefeito! Vai seguir a ganância dos empresários e governo federal. Agora, na hora da lapada nas costas, esse mesmo povo acertam as suas costas.
Faça o que é certo, mesmo que desanime os gananciosos e se una ao governo do Estado que está mais certo no momento.