Miguel Coelho sanciona lei que torna atividades religiosas como serviços essenciais em Petrolina

por Carlos Britto // 10 de maio de 2021 às 11:30

Foto: Jonas Santos

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), sancionou na manhã desta segunda-feira (10) a lei que torna atividades religiosas como serviços essenciais no município. Após muitas idas e vindas dessa pauta na Câmara de Vereadores, Miguel autorizou que os templos da cidade poderão, a partir de agora, funcionar durante a pandemia e em outras situações de emergência que exijam medidas de restrição de público.

O projeto de lei 3.386 é de autoria conjunta dos vereadores Josivaldo Barros, Diogo Hoffmann, Alex de Jesus, Osinaldo Souza, Junior Gás e Capitão Alencar. Apesar da liberação da atividade, por conta da pandemia, os templos religiosos terão obrigatoriedade de seguir protocolos sanitários como uso de álcool em gel, distanciamento físico de fiéis, assim como limitação de público máximo em períodos de maior gravidade.

Miguel Coelho sanciona lei que torna atividades religiosas como serviços essenciais em Petrolina

  1. Catarina Lins disse:

    Sou católica fervorosa! O coronavírus agradece. O dinheiro e o poder em primeiro lugar. As vidas e a saúde em último. Aviso aos envolvidos que as consequências desse ato não tardarão a aparecer.

    1. Jonas disse:

      É só vc não ir a sua igreja que tá resolvido! Ainda bem que o vírus não se propaga nas festas clandestinas, nos ônibus e metrôs lotados, nas concessionárias de veículos, nas filas e aglomerações dos bancos, nas feiras livres e supermercados, nas indústrias, nós shoppings e nas repartições públicas, dentre outras atividades abertas e em funcionamento! Como religioso que é, o vírus só vai estar nos templos, contaminando as pobres almas que pra lá se dirigirem.

  2. Ricardo R. disse:

    Poderia aprovar essa lei em qualquer outro momento no futuro, não agora! Chega a ser um atentado as vidas brasileiras. Essencial mesmo em um período de pandemia grave são apenas remédios e comida. Pagaremos caro por atitude como essas! Deus com certeza perdoaria uma pessoa por não sair de casa e contaminar outras, deixando crianças órfãos e famílias chorando por enterrar um ente querido.

    1. Catarina Lins disse:

      É, Ricardo… Mas, infelizmente, há muitos que não se colocam no lugar dos outros e que se recusam a enxergar e admitir a grave realidade que passamos. Perdi um primo para a Covid. Apesar de ser exageradamente cuidadoso, levar um estilo de vida saudável e não ter comorbidades, contraiu Covid em um dos melhores hospitais particulares de Petrolina, após realizar uma cirurgia para remover uma apendicite. Tinha 40 anos, deixou familiares e amigos extremamente tristes e saudosos. Uma dor que não desejo para absolutamente ninguém!

  3. Crítico disse:

    Pressão de um grupo que é guiado por quem quer lucrar com a fé do povo.

  4. Catarina Lins disse:

    Jonas, quem conhece melhor a minha vida somos eu e Deus; ninguém mais. Faço mais do que a minha parte para conter a propagação da Covid, além de me atualizar com conhecimentos e fontes de credibilidade sobre o assunto. Embora eu não deva satisfações a ninguém (sobretudo a estranhos), pois estou em paz com a minha consciência; procuro fazer sempre o melhor da minha parte em quesitos de prevenção. Mas sabe qual é o problema?! A transmissão da Covid já saiu do controle há muito tempo e tem gerado outras consequências terríveis. Por isto, não adianta só alguns fazerem a parte deles e outros, não. Logo, isto significa que somente eu não ir à Igreja presencialmente não deixará tudo resolvido, compreende? Ah, outra coisa a Igreja não é minha: eu apenas faço parte dela. Ademais, não ando em festinhas, e só saio de casa em situações de força maior e de urgente necessidade, além de cumprir com rigor os protocolos de higiene e assepsia em qualquer ambiente. E entendo todos aqueles que precisam sair de casa por razões de trabalho.

  5. Catarina Lins disse:

    Jonas, por gentileza, não deturpe o meu comentário com a sua ironia falaciosa. Isso é desonestidade. Releia o que publiquei, por favor. Em momento algum, mencionei que a Covid não é transmitida em outros lugares e situações. Diferente de você, não vou responder com má-fé as suas provocações. Aproveite a oportunidade para evoluir, ler, refletir e interpretar melhor o texto (e a realidade também). Que Deus, em sua infinita bondade, tenha misericórdia de você. Ah! Também observei o horário que você respondeu. Achei interessante responder somente as declarações vindas de uma mulher.

    1. Jonas disse:

      Prezada Catarina, quando li a matéria, naquela hora que vc mencionou, só havia um único comentário: o seu. Não tenho problema nenhum em responder a quem quer que seja, seja homem ou mulher, aliás, essa é a beleza da liberdade de expressão, ou seja, a possibilidade de ser contraditado(a) por nossos comentários e opiniões publicadas. Com relação ao seu post, reli atentamente o que vc escreveu, e ficou evidente que quem foi “maldosa” nas colocações foi vc. Explico, quando vc escreveu “o dinheiro e o poder em primeiro lugar” , o que quer dizer isso? Alguém pagou por essa lei? Quem? Algum Padre, Pastor ou pai de santo está querendo abrir seus templos apenas por dinheiro? O dinheiro é o que importa para os religiosos? Percebe o quão carregada de insinuações preconceituosas a sua declaração remete? Outra expressão: “As vidas e a saúde em último” deixa subentendido que quem apoia ou apoiou a lei em questão tem desprezo pela vida das pessoas ou pela saúde pública, o que, definitivamente, não corresponde à realidade. Se vc ler a lei, vai verificar que as medidas sanitárias impostas pelas autoridades, tais como uso de máscaras, distanciamento entre os assentos, e a disponibilização de álcool 70%, continuam a valer para os templos de qualquer culto, a única coisa que mudou é que não mais será permitido o fechamento arbitrário como os presenciados recentemente, impedindo as atividades de elevada função social, tais como acompanhamento espiritual e familiar, promovendo uma sensação de bem estar e de esperança nos tempos trabalhosos por que passamos. O único “poder” que os religiosos dispõe é o inerente a todo e qualquer cidadão, ou seja, o poder do voto, e sim, é necessário exercer esse “poder”, cobrando das autoridades constituídas, leis claras e justas, evitando o arbítrio do governante de plantão, afinal de contas ainda vivemos em uma democracia, cujo princípio fundamental é a de que todo poder emana do povo. Até acredito que vc esteja pensando na saúde das pessoas, aliás não há uma pessoa sensata hoje que não esteja, mas isso não pode servir de pretexto para apoiarmos medidas ditatoriais a quem quer que seja! Dou-lhe o mesmo conselho: Leia, reflita, estude e evolua! Deus te abençoe!

  6. Davi Nogueira disse:

    A Doutora Catarina e o Senhor Roberto estão corretos. O país está no abismo em todos os sentidos e tem gente querendo tirar vantagem de todo tipo em cima do sofrimento de tanta gente.

  7. Maria disse:

    Sra. Catarina Lins, Sr. Ricardo R., Crítico e Sr. Davi Nogueira vocês estão certíssimos!
    O prefeito e os vereadores vão, de alguma forma pagar, muito caro por essa insanidade.

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