Miguel Coelho admite transformar unidades da AME em mini hospitais para pacientes do novo coronavírus, mas espera não ser necessário

por Carlos Britto // 01 de abril de 2020 às 19:52

Foto: Jonas Santos/PMP divulgação

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, reforçou nos meios de comunicação locais, nesta quarta-feira (1), que todas as medidas tomadas para combater o novo coronavírus (Covid-19) até o momento priorizam a saúde da população. Mas admitiu que as ações também têm o objetivo de preparar o município para o pior, caso isso acontece.

Em entrevista ao Programa Carlos Britto, na Rural FM, comentou a possibilidade de transformar unidades da AME em mini hospitais para dar conta de uma possível demanda de infectados. E aproveitou para agradecer à Diocese de Petrolina e a uma clínica da rede particular, por ceder seus espaços para atendimento aos pacientes de Covid-19. “É melhor ter estrutura e não usar, do que precisar dessa estrutura e não ter”, argumentou.

O prefeito frisou que o Governo de Pernambuco mudou o protocolo a partir do início dos casos de transmissão comunitária. Por este motivo só está realizando testes em quem está internado ou com sintomas mais graves. Como sabia que os kits de testes rápidos vindos do governo federal não seriam suficientes, Miguel revelou que sua gestão está adquirindo 20 mil kits para poder isolar os casos em Petrolina. “É natural que quantos mais testes fizermos, mais casos irão aparecer”, destacou.

Ele disse ainda compreender a frustração e a pressão de alguns setores do comércio, mas o momento “é de unir esforços”. O prefeito reforçou, no entanto, que também tem recebido apoio de muitos lojistas e empresários locais quanto aos decretos. Ele também justificou que suas medidas estão em sintonia com os decretos dos governos do Estado e federal. Sobre os idosos, que fazem parte do grupo de risco, o prefeito deixou claro que a orientação é para que fiquem em casa e deixem seus parentes mais jovens fazer as tarefas que necessitarem, ou mesmo contratem o serviço de um preposto – como já vem ocorrendo.

Previsão

Miguel fez questão de ressaltar, em relação às feiras livres, que o Estado não tinha proibido o funcionamento desses espaços. A decisão que tomou em deixar as feiras fechadas por duas semanas, segundo ele, deveu-se ao fato de que esse tempo é o período máximo de incubação do Covid-19, ou seja, quando ele pode mais se propagar. O prefeito apelou ainda para que as pessoas, nesses locais ou em outros onde o funcionamento está liberado, a exemplo das casas lotéricas, respeitem a distância mínima de um metro uma das outras. Perguntando sobre o fim do período crítico da doença, Miguel foi realista. “Vai depender do isolamento social, da ação de cada homem e mulher de Petrolina, e não daqueles que tomam uma atitude egoísta de achar que o coronavírus é só uma gripezinha”, arrematou.

Miguel Coelho admite transformar unidades da AME em mini hospitais para pacientes do novo coronavírus, mas espera não ser necessário

  1. Petrolina de futuro disse:

    Era melhor você tem colocando Júlio losse da a ideia e Miguel executar as ames como Mini hospital

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