Médicos dos HRJ realizarão assembleia virtual nesta terça; Sindimed-BA acompanha investigações da PF

por Carlos Britto // 08 de dezembro de 2020 às 07:20

Foto: Divulgação

Os médicos do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) realizarão assembleia virtual nesta terça-feira (8), às 19h30. Entre os pontos da pauta estão a readmissão dos especialistas demitidos (hematologistas e infectologistas) e outros profissionais, pagamento de outubro e novembro da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pagamento das notas fiscais não pagas de pessoas jurídicas, pagamento das verbas rescisórias dos vínculos CLT, manutenção dos postos de trabalho dos médicos da assistência e aprovação do estado de assembleia permanente – entre outros.

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA) informou que tem acompanhado de perto as investigações da Polícia Federal (PF) sobre a gestão do HRJ, afirmando que “sempre se posicionou contrário às terceirizações, bem como aos vínculos precários de trabalho, reafirmando constantemente a necessidade de o Governo da Bahia realizar concursos públicos, coisa que não faz há mais de dez anos”.

No dia 1º de dezembro a presidente do Sindimed-BA, Ana Rita de Luna, promoveu reunião com o corpo clínico do HRJ para tratar de questões relativas aos empregos e ao risco de desassistência à população. O sindicato está cobrando da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) um posicionamento sobre os atrasos salariais e a volta dos médicos que foram demitidos pela gestora APMI (investigada pela PF), inclusive hematologistas e infectologistas. “Hoje, por conta das demissões, o hospital de Juazeiro não dispõe de atendimento nessas especialidades”, ressaltou a entidade.

O Sindimed também quer que a próxima gestora – Organização Social Irmã Dulce (Osid) -, anunciada pelo governo, mantenha os vínculos celetistas, como preferem os médicos da região, e que não haja demissão por causa da mudança de gestão. “As investigações da Polícia Federal têm revelado a importância da transparência na gestão pública, especialmente quando essa função do Estado é terceirizada, sem que haja o devido controle social do patrimônio público”.

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