Mais de 20 milhões de pessoas ainda não se vacinaram contra a gripe, diz Ministério da Saúde

por Carlos Britto // 23 de junho de 2020 às 16:35

Foto: Ascom PMP/divulgação

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe encerra-se no próximo dia 30 de junho e 20,8 milhões de pessoas do público-alvo da campanha, ainda não receberam a vacina. Do dia 11 de março, até agora, cerca de 58 milhões de pessoas foram vacinadas, mas a meta é vacinar, pelo menos, 90%. A vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, como determina a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

“A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus. Porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde. É fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, que ainda não se vacinaram, procurem os postos de saúde”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros.

Entre os grupos prioritários, os idosos tiveram o melhor desempenho, com cobertura de 118,4%. Em seguida, estão os trabalhadores da área da saúde com 112,8% do grupo vacinado. Enquanto isso, com menor cobertura vacinal estão as gestantes, com 53%, seguidas das crianças até cinco anos de idade, com 53,2% e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) com 63,8%.

Público-alvo

O Ministério da Saúde informou que distribuiu 100% das doses da vacina para todos os estados do país, um total de 79,9 milhões de unidades. O público-alvo da campanha é formado por idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

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